Regional Norte aproxima estudantes e agentes de saúde

UBS Dona Mariquinha Sciascia faz plantões quinzenais em escolas e fortalece vínculos entre alunos e profissionais de saúde

Por Anna Carolina Alves

A Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRS Norte), em parceria com a Supervisão Técnica de Saúde Santana/Jaçanã e UBS Dona Mariquinha Sciascia promove, quinzenalmente, plantões direcionados a estudantes adolescentes sobre saúde e prevenção nas escolas. O trabalho visa expor a experiência da unidade para aproximar o adolescente do serviço de saúde por meio de ações fora dos muros da UBS.

O plantão de saúde ocorre em colégios localizados na área de abrangência da UBS. Por tratar-se de público que dificilmente procura a unidade, a ação foi pensada para incentivar adolescentes a participar, tirar dúvidas e interagir com os agentes de saúde.

A equipe é composta por uma enfermeira, uma assistente social e uma psicóloga. O principal desafio é quebrar a barreira que envolve os adolescentes no ambiente escolar. Após o início do projeto, foi estabelecido um vínculo de confiança entre coordenação da escola, alunos e a equipe da UBS. Houve aumento da quantidade de adolescentes que solicitam consultas médicas e principalmente informações sobre métodos contraceptivos.

Cátia Fernandes de Lima, enfermeira responsável pela coordenação dos plantões, comemora os resultados: “Para nós, esse projeto traz uma enorme gratificação profissional. Conseguimos atingir um público que dificilmente conseguiríamos atrair somente nas unidades de saúde e abordar temas que, com certeza, contribuíram para promoção e prevenção de saúde”, afirma.
Baseando-se nos temas trazidos pelos adolescentes, é possível criar novos projetos sobre diversos assuntos, tais como alimentação, álcool, DST’s e orientação vocacional, entre outros. A equipe conseguiu, através do plantão de saúde, levar mais informações para os jovens. A estudante Ingrid, de 15 anos, aprova o projeto. “É importante a presença dos profissionais aqui, para auxiliar os alunos e tirar dúvidas, pois alguns têm vergonha ou não têm oportunidade de ir ao consultório”, afirma a estudante.