Por Keyla Santos
O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Jr. e o secretário adjunto Paulo de Tarso Puccini reuniram-se, nesta quinta-feira (28), na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com representantes do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo (CMS-SP). Filippi apresentou o Relatório de Gestão, ouviu demandas dos conselheiros e esclareceu dúvidas junto com Puccini e com o apoio dos coordenadores das áreas técnicas.
O secretário apresentou o relatório e prestou conta sobre o andamento da reforma do Hospital Santa Marina, do Jabaquara (zona Sul) e do Hospital Sorocabana da Lapa (zona Oeste). Foram abordadas também questões referentes ao processo de licitação do Hospital de Parelheiros (zona Sul) e do edital para licitação para construção dos hospitais da Brasilândia (zona Norte) e Vila Matilde (zona Leste).
O andamento das obras das nove unidades do Hospital Dia da Rede Hora Certa entraram na pauta da reunião, assim como as obras de construção, reforma, acessibilidade e manutenção das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Integral, Centros Especializados de Reabilitação (CERs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre outros.
Foram discutidos também temas sobre melhoria dos processos de compras e controle do estoque central de suprimentos, novas regras para as Organizações Sociais (OSS), prontuário eletrônico e acessibilidade.
Maria Adenilda Mastelaro, representante do Movimento Popular de Saúde Leste, frisou a importância de que as ações descritas no relatório sejam apresentadas em forma de planejamento para que todos os conselheiros saibam onde serão aplicados os investimentos. “Essas ações devem ficar junto com o orçamento para que a gente não possa reclamar”, disse.
Saúde é prioridade desta gestão
Puccini esclareceu alguns pontos sobre a visita da comissão de representantes de movimentos sociais que recebeu no gabinete na manhã de quarta-feira (27). “Todas as respostas que demos a eles visaram esclarecer aquilo que vemos como necessário para entender o nosso processo de construção política e participação”, disse o secretário adjunto.
Segundo Puccini, muitos dos que integravam a comissão, por serem jovens, desconheciam alguns aspectos da história do processo. “Trouxeram questões sobre como deixamos a fila de espera tão grande. Expliquei que não deixamos a fila de espera tão grande, pois recebemos essa fila grande. Invertemos a tendência de crescimento. Reduzimos a espera por ultrassom, que era de sete meses, para 49 dias de espera. Reduzimos a fila, que era de 810 mil pessoas e que hoje deveria estar com um milhão e duzentos, para 640 mil pessoas aguardando por consultas especializadas, exames ou cirurgia eletiva. Eles não sabiam que existem seis Hospitais Dia, que existem quatro consultórios móveis. E foi isso que esclarecemos ao grupo que saiu daqui com conhecimento e credibilidade nos serviços”, disse.
Entre outros esclarecimentos, foram respondidas demandas de todos os conselheiros presentes na reunião.