Terapia Musical

Conheça um pouco a respeito dos instrumentos Tibetanos

Por Raoní Telles 

 

O terapeuta do som Peterson Menezes costuma dizer para seus alunos e clientes: “sou um místico cético”. É que, mesmo estudando e trabalhando com a função curativa da música, ele gosta de ver os resultados com olhos da lógica.

A primeira vez que viu um sino tibetano foi no inicio de 1990, em um templo budista, no qual fez amizade com um artista nepalês que lhe mostrou um sino forjado a mão e explicou informalmente como usá-lo para terapia. Foi então que Menezes começou seus estudos na área, adquirindo livros em Nepalês, estudando as técnicas e importando gongos inicialmente.

Mestre Peterson, como é conhecido pelo seu trabalho, passou a fabricar os instrumentos que foram reconhecidos a pouco pelo diretor da orquestra filarmônica de São Paulo, atestando a altíssima qualidade de instrumentos como as tingshas, que possuem qualidade superior a qualquer uma, mesmo no exterior.

Vamos conhecer um pouco a respeito dos instrumentos tibetanos:
 

Banho de gongo

Conhecida como “banho”de gongo, é uma forma de terapia sonora por ressonância, onde o gongo é tocado não batendo com força, mas usando uma técnica onde o som fique continuo, causando um som suave de um modo terapêutico para provocar a cura. O gongo tocado da forma certa e pelo tempo certo pode realinhar novamente a estrutura doente para saudável. Existe um vídeo que mostra, através do microscópio, como o gongo regenera as células doentes do sangue depois da terapia.

Os gongos são feitos de harmônicos, portanto vibram cada particular do ser, cada uma tem seu tom de ressonância. Como o gongo é feito de muitos tons em cascata, ele consegue alcançar cada ínfima partícula. Mentalmente, ocorre a regeneração da bainha de mielina no cérebro. Isso provoca catarse ou limpeza a nível profundo, exteriorizando traumas e fazendo o paciente lidar e resolver eles.

 

Terapia das tingshas

Conhecidas como tingshas na região dos Himalaias, as tingshas sempre tiveram papel importante nas cerimônias do budismo tibetano, usadas para iniciar as mesmas, trazendo a mente para o momento presente. Tem um som lindíssimo e penetrante. A terapia das tinghas é feita em conjunção com os sinos tibetanos ou cuias sonoras, e gongos.

As tingshas são feitas de uma nota - toda nota tem harmônicos ou outros tons, porém o gongo é feito só de harmônicos. Esse instrumento serve pra "abrir" a sessão, usada na nota certa no chakra certo - ponto de emanação eletromagnética - tem o poder de trazer a mente para o momento e trauma a ser resolvido.

Mestre Peterson desenvolveu um método para transmitir fisicamente a vibração diretamente para os pontos do corpo, mesmo pequenos como pontos de acupuntura, conseguindo resultados similares ou até mais profundos, sem o inconveniente das agulhas, pois a sensação da vibração é agradável; tratando diversos problemas de saúde, como tendinites, artroses etc.

 


Imersão em sinos tibetanos

Os sinos tibetanos, ou cuias sonoras, são instrumentos antiquíssimos, da região dos Himalaias ou Tibete. Eles têm efeito parecido com os gongos, mas são mais focados em certos pontos, com alto grau de vibração, penetram profundamente na matéria e corpo doente, vibrando e realinhando a estrutura em questão, isso a nível físico. A nível mental, equalizam hemisférios cerebrais- provado por meio de eletro encéfalo assim como os gongos também são provados da mesma forma.

 


 

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