Aedes, nunca mais!

Com a proximidade do verão, que intensifica as altas temperaturas, a umidade e as pancadas de chuva, aumenta também a preocupação com o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e de outras graves doenças, como a febre amarela urbana. Até o final de outubro deste ano, foram confirmados 753 casos da doença, sem óbitos

Por Carmen Ludovice

O Grupo de Coordenação Geral das Ações de Controle do Aedes aegypti vem atuando para evitar os criadouros do mosquito transmissor. Além disso, multas entre R$ 180,00 e R$ 700,00 podem ser aplicadas por técnicos de Saúde Ambiental em residências e estabelecimentos que já foram orientados, notificados por carta, mas que ainda não providenciaram a remoção dos possíveis criadouros.

O Programa Municipal de Vigilância e Controle de Arboviroses visita, durante o ano todo, os imóveis de todas as regiões da cidade com o objetivo de eliminar os criadouros e orientar seus moradores sobre medidas preventivas e corretivas que devem ser adotas para impedir a proliferação do Aedes aegypti. Também são realizadas ações de intensificação de eliminação de criadouros nas áreas consideradas de maior risco para a transmissão.

Impedindo o avanço do mosquito

Para evitar a proliferação do mosquito, que tem hábitos diurnos, é fundamental a participação de todos os cidadãos no combate aos focos de proliferação de Aedes aegypti, como os recipientes que acumulam águas das chuvas: latas, potes, materiais inservíveis (embalagens plásticas, tampas de garrafa, pedaços de plástico ou metal, etc.), caixas d'água mal tampadas ou sem tampas e outros que sirvam para armazenar água, além dos já conhecidos, como pneus, pratos e vasos de plantas, entre outros.

As atuações são coordenadas pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e executadas de forma descentralizada pelas 26 Supervisões de Vigilância em Saúde (Suvis) espalhadas pela cidade de São Paulo.