Curso de Facilitadores da CRS SUL realiza oficina para conselheiros da região

Evento reuniu aproximadamente 150 servidores

Por: Cecilia de Abreu

Na última quarta-feira (26/07/17), a turma do Curso de Facilitadores da Educação Permanente para o Controle Social da CRS SUL da Supervisão Técnica de Santo Amaro e Cidade Ademar realizou uma oficina para os conselheiros da região. Em média, foram 150 conselheiros participando da primeira atividade educativa realizada como parte do curso.

A oficina, cujo tema foi “Educação e Cidadania”, é resultado de um trabalho realizado dentro do curso de formação de conselheiros gestores (coordenado pela ETSUS) e funciona como um novo modelo de preparação para os participantes.

“O principal objetivo da oficina é sensibilizar conselheiros e pessoas que ainda não são conselheiras a participar efetivamente do processo de ser do conselho gestor [...] A ideia é que estes facilitadores continuem a fazer o trabalho de educação permanente em suas comunidades”, disse Munira Aiex, locutora de conselho gestor da assessoria técnica da OS Santa Catarina

O evento começou com uma palestra mediada por Eulália Requião de Oliveira, Analista de Saúde da CECCO Campo Limpo, que falou um pouco sobre a importância da saúde e do controle social, o papel do conselho gestor e da importância da Educação Permanente.
Após a palestra introdutória, os presentes foram separados em quatro rodas de discussão.

A mesa número 1, situada no centro do salão da Unifesp, foi filosófica: os presentes discutiram o que é moral e ética, e como ela pode ser aplicada tanto no ambiente de trabalho quanto no dia-a-dia. Foi discutido o papel do servidor público na saúde, seja ele facilitador ou não.

A mesa número 2, em uma das salas da faculdade, discutiu as definições de empoderamento.
Também discutiram o surgimento dos Conselhos Gestores - cujas raizes estão fincadas nos movimentos sociais - e o objetivo desses grupos, que é lutar pelo bem comum.

A mesa número 3 discutiu o papel dos Conselheiros Gestores e o que os leva a querer exercer esse papel. A resposta? Ajudar pessoas a ter acesso à saúde, trabalhar para o bem comum e ser a ponte entre o serviço e o usuário.

Por fim, a mesa 4 discutiu o desafio dos movimentos sociais no SUS e o seu papel de promover a saúde, não apenas curar a doença. Foi evidenciada a importância da colaboração entre moradores de uma determinada região, pois, quando juntos, conseguem melhorar muito a vida em comunidade - tanto no quesito social quanto no que diz respeito à saúde.

No final do evento os presentes se reuniram para expor os assuntos discutidos nas salas.