Prefeitura de São Paulo

São constantes os debates sobre o uso de sustâncias psicoativas, que objetivam soluções na área da saúde mental, para assim estabelecer abordagens mais eficazes no tratamento dos usuários. Diante deste cenário, surgem as Rodas de Conversas com atenção para essa área.

No mês de outubro ocorreram dois encontros. O primeiro, no dia 23, reuniu a Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) - Sul, na Unifesp- Santo Amaro. O segundo, no dia 28, a CRS-Oeste, no auditório da Escola Municipal de Saúde (EMS). Em ambos procurou-se discutir a articulação dos diversos serviços na efetivação da Rede de Atenção Psicossocial no município de São Paulo.

Eroy Aparecida da Silva, psicoterapeuta familiar e comunitária do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, destacou a importância do debate. “É preciso falar das relações e vínculos do indivíduo e de como a droga está inserida nesse meio”, lembra a profissional, que também coordenou os encontros.

Álvaro Belloni Santana, psicólogo do Consultório na Rua, de Pinheiros relatou as experiências exitosas em sua abordagem. “Temos o caso de um alcoolista crônico que ficava na região da Avenida Paulista, e depois de muitas investidas da equipe aceitou se consultar”, disse. Ele também relatou outra experiência de intervenção psicossocial da rede Lapa/Pinheiros, por meio do projeto de atividade física e esportiva. “A estratégia foi aproximar os usuários com dificuldades de frequentar ambientes públicos”, acrescentou.

A próxima Roda de Conversa reunirá a CRS-Sudeste/ Centro no dia 11 novembro, na Universidade São Judas Tadeu.

Colaborador: Anderson Marinho