Por Jonathan Muniz 

A AHM (Autarquia Hospitalar Municipal) realizou, nesta terça-feira (24), um encontro em seu auditório sobre sensibilização envolvendo a Política Municipal para a População Imigrante, que engloba também os serviços de saúde. A reunião foi conduzida pela coordenadora técnica da implantação de saúde pública para refugiados e imigrantes Rosana Gaeta. “Toda e qualquer pessoa que vive no Brasil, sendo natural ou imigrante, tem direito aos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirmou.

Participaram do encontro interlocutores da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e do Hospital do Tatuapé, UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) e Hospital do Campo Limpo, Hospitais Vila Maria, Cidade Tiradentes e Menino Jesus além de representantes dos prontos-socorros Perus, Barra Funda e Júlio Tupy. Um estudo preliminar apontou que essas unidades são as que tiveram procura maior de atendimento para imigrantes.

“Há várias propostas de intervenções de sensibilização que devem ser debatidas e planejadas para sua efetiva realização”, destacou Clara Sette Whitaker Ferreira, diretora do Departamento de Gestão da Assistência (Degas) da AHM. Os participantes tiveram acesso a folders em inglês, espanhol, francês e crioulo, bem como a outros materiais com instruções e esclarecimentos para integrar os imigrantes aos serviços de saúde do município.

“Temos uma grande preocupação com o acolhimento dos imigrantes e refugiados. A proposta da Secretaria Municipal da Saúde tem como objetivo criar um atendimento padronizado e um planejamento estruturado para atender a todos”, afirmou Vânia Dantas, interlocutora do Degas junto à SMS.