Programa de Telemedicina já está ativo em hospitais da AHM.

Através de parceria, projeto inovador e tecnológico de auxílio e treinamento para o atendimento em casos de AVC.

Estruturado no segundo semestre de 2014, parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Programa de Telemedicina pertencente ao Programa Telesaude Redes do Município de São Paulo, já está sendo realizado no Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio - Hospital Tatuapé e Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya no Jabaquara.

Os hospitais municipais Fernando Mauro Pires da Rocha no Campo Limpo e Alípio Corrêa Netto de Ermelino Matarazzo estão com previsão de funcionamento ainda para o primeiro semestre de 2015. 

Iniciado em dezembro de 2014 no Hospital Saboya, o programa monitora, treina, orienta a equipe multiprofissional assistencial, avalia, diagnostica e gerencia o tratamento dos pacientes que passam pelo atendimento emergencial com o uso do medicamento que reverte o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico - AVCI, auxiliando diretamente a redução ou extinção total das sequelas geradas pela doença nos pacientes.


Pesquisas relacionadas à utilização deste medicamento no atendimento as vítimas de AVC- I revelam que ele reduz a gravidade das sequelas em até 60% dos casos, porém este índice de sucesso só pode ser alcançado se for aplicado corretamente em até 4h30 após o inicio dos sintomas, o que explica a necessidade e a expressividade da utilização da Telemedicina.

O sistema de operação do equipamento de telemedicina é compreendido por dispositivos móveis de vídeo, câmeras e monitores conectados a rede de internet que ficam inicialmente nas salas de emergência, e são capazes de realizar teleconferências entre os profissionais das unidades da Autarquia Hospitalar Municipal - AHM com o parceiro do projeto, transmitindo também as imagens das Tomografias Computadorizadas, para analise do profissional que esta do outro lado do monitor.

Saiba mais
O AVC-I ocorre quando existe uma interrupção do fluxo sanguíneo de uma artéria que, por sua vez, impede a passagem de oxigênio para as células do cérebro, ocasionando assim a morte da parte do órgão que ficou sem irrigação.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, são registrados anualmente 68 mil mortes por AVC-I e suas principais causas são os aneurismas ( malformação arterial cerebral) , hipertensão arterial, cardiopatias e tromboembolia ( bloqueio da artéria pulmonar).