A política de redução de danos da Prefeitura de São Paulo, que já conta com o reconhecimento internacional de nomes de peso no tema, reafirma seu caráter universal e preocupado com a saúde das pessoas, independente de nacionalidade.

C.G tem 42 anos e é o único beneficiário estrangeiro cadastrado no programa “De Braços Abertos”. Nascido em Assunção, Paraguai, está em São Paulo há 12 anos. Trabalhou como costureiro nas regiões do Bom Retiro, Santo Amaro e Grajaú antes ir para as ruas da Luz.

Alcóolatra e egresso do sistema prisional, foi abordado por assistentes sociais do programa. Diz olhar para o futuro agora. “Penso em me recuperar e voltar a trabalhar com costura”, relatou à equipe de Relações Internacionais e Federativas. Está animado para o início de oficinas que serão oferecidas pelo Centro de Qualificação profissional do de Braços Abertos, onde os beneficiários podem aprender corte e costura; paisagismo e ter noções de informática.

O consumo de álcool diminui a cada dia . ”Eu não quero perder a minha mente”, afirmou. C.G diz gostar de conversar com os velhinhos que se encontram regulamente no Largo Coração de Jesus, revitalizado pelo programa. “Aprendo muito com eles. Sou muito amado”.