Vistoria de orientação do ‘Acessibilizando São Paulo’ aconteceu na 25 de Março

A Prefeitura Regional Sé promoveu uma ação de inclusão e acessibilidade no comércio da Região Central, na manhã da última quarta (24). A blitz do programa “Acessibilizando São Paulo”, teve caráter educativo e foi fruto de uma parceria entre as Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência, das Prefeituras Regionais e o CMPD (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência). A região escolhida para a ação foi a rua 25 de Março, tradicional via do comércio popular em São Paulo.

Participaram o prefeito regional Eduardo Odloak, o secretário Cid Torquato e técnicos da CPA (Comissão Permanente de Acessibilidade) e colaboradores da regional Sé. O objetivo é educar, esclarecer e ampliar a inclusão na cidade, tendo em vista as necessidades especiais destes cidadãos.

Os comerciantes da 25 foram o público-alvo, cuja missão foi orientá-los sobre as necessidades de adequação às normas de acessibilidade. Para informar e esclarecer a Secretaria preparou folhetos informativos que foram distribuídos nas lojas.

O prefeito regional e o secretário informaram aos comerciantes sobre os problemas verificados e como corrigi-los. Os estabelecimentos que contarem com boa avaliação serão catalogados e receberão o selo de Amigo da Pessoa com Deficiência. Os que não estiverem dentro das normas de acessibilidade, serão informados sobre mudanças necessárias e também serão inclusos em um cadastro da prefeitura regional. Está prevista uma segunda etapa do projeto onde estes estabelecimentos serão verificados para uma nova avaliação.

“A escolha dessa rua foi estratégica: começamos por uma região mais complexa, que servirá de norte para o trabalho em outras regiões. Também é uma área onde se encontram imóveis antigos, alguns tombados. Um dos desafios é justamente trazer estes estabelecimentos para as novas normas. Partindo desta experiência, poderemos seguir com o trabalho em regiões menos complexas e de mais fácil adequação”, afirmou o prefeito regional Eduardo Odloak.

O secretário Cid Torquato ressalta que na maioria dos casos, as reformas são pontuais: “São pequenos ajustes, como um degrau desgastado transformado em rampa ou a desobstrução de uma entrada. Boa parte dessas intervenções não representará grandes investimentos. Nos casos de comércios que dispõe de provadores e banheiros, aí é necessária a adaptação para clientes portadores de deficiências”.

Para ele, muitos dos detalhes escapam de um observador que não conhece as particularidades de segurança ou as normas de acessibilidade. “Uma entrada obstruída, gôndolas dispostas em corredores estreitos ou comércio avançando sobre a calçada são algumas das mais encontradas. Não representam apenas um problema para o deficiente, mas também para o idoso”.

Para o prefeito regional Eduardo Odloak: “Ganha o cidadão com deficiência, que poderá percorrer as ruas do comércio com maior autonomia, ganha o comerciante que verá seu investimento retornando por conta dos novos clientes que serão agregados após as mudanças e ganha a cidade de São Paulo”.