Mortes de pedestres tem queda de 43,6% no Centro, segundo levantamento feito pela CET

A redução deve-se a medidas educativas a população

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) concluiu um novo levantamento sobre mortes de pedestres, e desta vez os números mostram uma redução de 43,6% nos óbitos registrados dentro da chamada 1ª Zona de Máxima Proteção ao Pedestre (ZMPP) Centro/Paulista, no intervalo de 11 de maio de 2011 a 31 de março de 2012 comparando ao mesmo período do ano anterior. Foram registradas 22 mortes na região central ante 39 no período anterior.

Esse número diminuiu devido a fiscalização e investimentos em medidas de engenharia de tráfego e de sinalização para ampliar a segurança de quem anda a pé. Do segundo semestre de 2010 até o início de junho de 2012, foram pintadas ou revitalizadas 20.266 faixas de travessia na cidade, que conta com cerca de 80 mil faixas de segurança. Também estão sendo ampliadas as faixas iluminadas, que melhoram a visibilidade dos pedestres à noite. Atualmente, São Paulo conta com mais de 3,5 mil faixas deste tipo, e este ano ainda serão iluminadas mais 350.

Outra iniciativa ainda no âmbito da sinalização é a alteração de alguns semáforos para pedestres, relativo ao vermelho piscante. Serão contemplados 2.343 cruzamentos e o cronograma prevê que até o final do ano o trabalho esteja concluído. Seu objetivo é proporcionar mais conforto e segurança na travessia de faixas semaforizadas.

O Programa de Proteção ao Pedestre consiste em um processo contínuo de educação para o trânsito e cidadania, com ações educativas que envolvem diversas atividades, como serviço em campo prestado por 750 orientadores de travessia, campanhas publicitárias e o Homem-Faixa, que atua em cruzamentos junto com os orientadores, e de forma lúdica, chama atenção do público ao projeto.