No último domingo (10), o prefeito de São Paulo abriu a 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) junto com o presidente da associação organizadora do evento, representantes dos governos estadual e federal e das empresas patrocinadoras. A abertura aconteceu no teatro Raul Cortez, na Fecomércio, localizado no distrito da Bela Vista.
Este ano, com o tema Homofobia tem cura: Educação e Criminalização! – Preconceito exclusão fora de cogitação, a edição transmitiu a mensagem de que o preconceito sofrido pelos homossexuais pode ser combatido com a inserção de questões de diversidade sexual na educação e com a aprovação do projeto de Lei 122/06, que propõe a criminalização da homofobia e da discriminação.
Segundo a Secretaria de Participação e Parceria, o objetivo do evento é mostrar que a cidade vive de forma igualitária com todas as diferenças culturais, raças e opções sexuais. A Parada é um dos maiores eventos da cidade, e com este evento São Paulo recebe cerca de 600 mil turistas em um final de semana, gerando uma receita de aproximadamente 300 milhões de reais para o município.
Por meio da Coordenadoria dos Assuntos da Diversidade Cultural (CADS), a Secretaria de Participação e Parceria disponibilizou toda uma infraestrutura para os participantes e visitantes, com quatro hospitais de campanha instalados no parque Trianon, no cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação, no recuo do cemitério da Consolação e na rua Maria Antônia, totalizando 160 leitos, 25 ambulâncias de remoção, 15 ambulâncias de UTI, duas áreas de serviço de segurança para as polícias Militar, Civil e Guarda Civil Metropolitana, além de um telecentro com 20 computadores e conexão com internet para o preenchimento de boletins de ocorrência.
Limpeza e Segurança
A Prefeitura disponibilizou mil pessoas nos trabalhos de limpeza, 1.300 lixeiras, 167 veículos e equipamentos para garantir um bom andamento durante o evento. Foram 140 veículos, entre caminhões coletores, pipas, e outros para a fiscalização e apreensão de mercadorias ilegais. Também ficaram à disposição 22 PEV´s (Pontos de Entrega Voluntária) e cinco contêineres para o recebimento de recicláveis e outros resíduos. Durante o evento, três cooperativas, com efetivo de 100 funcionários, fizeram a coleta seletiva.
No total, foram mobilizadas 3.800 pessoas, divididas entre agentes ambientais, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e seguranças particulares. Entre fiscais e coordenadores para os serviços de limpeza e apreensão de mercadorias irregulares, a Prefeitura, através das secretarias de Coordenação de Subprefeituras e Serviços disponibilizou 53 pessoas, além de 200 agentes de apoio.
Nesta edição da Parada do Orgulho LGBT, foi utilizada uma nova tecnologia de monitoramento de ruas, avenidas e corredores urbanos por meio de câmeras, registrando em vídeo todo o perímetro do evento, desde a região dos Jardins até a avenida Paulista.