Domingo de muita agitação com o inicio dos festejos em São Miguel

No último domingo, dia 31, começaram os festejos em homenagem aos 386 anos de São Miguel. O dia foi bastante agitado, às 9h na Catedral de São Miguel Arcanjo o padre Geraldo Antonio Rodrigues abençoou o inicio das festas. Às 10h, aconteceu à inauguração do CEU Três Pontes, no bairro do Jardim Helena. Já na Subprefeitura São Miguel, durante todo o dia a comunidade pode participar da festa árabe.

De acordo com o presidente da Associação Beneficente Islâmica de São Miguel, Hussein Saleh, a comunidade árabe tem uma influencia muito forte no comércio do bairro. “Essa é uma maneira da gente retribuir a recepção da população, trazendo para festa um pouco da nossa cultura”, afirma o presidente.

Para o subprefeito de São Miguel, Napoleão Verdigueiro Peixinho, os festejos é uma forma de reforçar a idéia, que o bairro possui um diferencial, com tradições e pessoas interessadas em manter suas memórias. “E isso é muito bom, em São Miguel a cada ano que passa tem mais progresso cultural, não só na parte material, mas cultural. O que eu acho mais importante”, afirma o subprefeito.

Como todos os anos, os presentes apreciaram o melhor da música árabe, com a participação do Conjunto Clube Shomms e do cantor Ahmad Baydoun e sua filha Nahida Baydoun e das danças do ventre. Além das especialidades na culinária, como: esfiha feita do modo beduíno, charutos de folhas de uva, tabules, quibes crus e abobrinhas recheadas. Os doces: mamoul e o hirici, e as especiarias árabes, uma espécie de temperos para comida.

Durante todo o dia, passaram pela subprefeitura mais de 2 mil pessoas. Segundo a professora de dança, Flávia Capucho Paradela, a festa é uma forma de valorizar as culturas existentes na região. “Enquanto educadora, eu procuro passar para as minhas alunas as coisas que eu acredito e que elas vivenciem oportunidades como esse evento”, declara a professora. Da mesma forma, o descendente de árabe, Ricardo Pereira, 32 anos, relata a importância de um evento como esse. “Isso serve para mostrar mais afundo os costumes da cultura árabe”, afirma ele.