Texto: Marlene Franco

Sob o sol radiante da manhã desta terça feira, 02, e em clima de festa, a Subprefeitura Santo Amaro fez a entrega da obra de restauração do coreto da Praça Floriano Peixoto, no Largo Treze de Maio.

A um custo de R$ 142 mil, o coreto recebeu uma restauração completa, tendo suas peças originais, como telhas, pisos e forros, todas mantidas e recuperadas, além da pintura que também foi mantida na cor original.

Aberta com uma bênção do pároco da Igreja Matriz de Santo Amaro, padre Rogério Cataldo, a solenidade contou com duas apresentações musicais: a da cantora Cristina Aleman, acompanhada, no teclado, pelo maestro Wladimir, e a do músico Fernando Roveram, violinista da Orquestra Silvia Luisada, além de uma apresentação da contadora de história Andréa de Sousa, da Biblioteca Belmonte.

Cumprimentando as diversas personalidades santamarenses presentes, o Subprefeito Roberto Costa ressaltou que o restauro desse coreto tem um significado especial para Santo Amaro, para os munícipes, para a Subprefeitura e, principalmente, representa mais uma etapa da revitalização do eixo histórico de Santo Amaro. “Estamos fazendo o melhor possível para devolver a Santo Amaro o seu eixo-histórico, que representa a cultura do Estado de São Paulo e do Brasil”, afirmou.

Além do coreto da Praça Floriano Peixoto, a Subprefeitura Santo Amaro entregou recentemente a revitalização da Praça Salim Farah Maluf, que também faz parte da ação do poder público que visa restaurar e revitalizar todo o Centro Histórico de Santo Amaro.

Com o restauro, foi possível recuperar uma inscrição feita no piso do coreto à época de sua inauguração, onde constam o ano e o nome do prefeito que administrava Santo Amaro em 1928, ano em que o coreto foi inaugurado. Nessa época Santo Amaro ainda era um município e era administrado por Isaías Branco de Araújo.

Histórico

A história praça Floriano Peixoto existe desde o século XIX, quando Santo Amaro era um município. Em 1837 ela recebia o nome de Largo da Cadeia, já que a área compreendia a sede da Cadeia de Santo Amaro, além da Câmara Municipal. Nessa época, a praça servia de local para banho de sol dos presos, após o almoço.

Já no ano de 1986, a praça foi remodelada como jardim público do Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, o então presidente da Câmara Municipal, e passa ser chamada de Largo Municipal. O ajardinado da época é semelhante ao que a praça possui hoje.

No ano de 1895, o espaço recebe o nome de praça Floriano Peixoto, numa homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, por sua atuação durante a Revolta da Armada e o restabelecimento da ordem pública no Rio Grande do Sul.

O coreto foi instalado no ano de 1928. Na época, o prefeito era Isaías Branco de Araújo. O local inspirava casais que transformavam o local em palco de encontros embalados por bandas das décadas de 30 de 40.