Texto: Caio Bibiano

Um dos símbolos do eixo-histórico de Santo Amaro, o coreto da praça Floriano Peixoto passa por restauração desde o final do mês de junho. Localizado no centro da praça, o local é uma ótima opção para quem busca sossego na agitada região do Largo Treze de Maio.

Durante a reforma, o coreto receberá uma restauração completa. As peças originais, como telhas, pisos e forros serão mantidas e recuperadas. A pintura também será mantida na cor original.

A conclusão está prevista para meados do mês de outubro.

A praça Floriano Peixoto não é a única opção de lazer na região central de Santo Amaro. Entregue recentemente à população, a praça Salim Farah Maluf também conta com um espaço diversificado com opções de descanso e prática de exercícios para idosos.

Histórico

A história praça Floriano Peixoto existe desde o século XIX, quando Santo Amaro era um município. Em 1837 ela recebia o nome de Largo da Cadeia, já que a área compreendia a sede da Cadeia de Santo Amaro, além da Câmara Municipal. Nessa época, a praça servia de local para banho de sol dos presos, após o almoço.

Já no ano de 1986, a praça foi remodelada como jardim público do Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, o então presidente da Câmara Municipal, e passa ser chamada de Largo Municipal. O ajardinado da época é semelhante ao que a praça possui hoje.

No ano de 1895, o espaço recebe o nome de praça Floriano Peixoto, numa homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, por sua atuação durante a Revolta da Armada e o restabelecimento da ordem pública no Rio Grande do Sul.

O coreto foi criado no ano de 1928. Na época, o prefeito era Isaías Branco de Araújo. O local inspirava casais que transformavam o local em palco de encontros embalados por bandas das décadas de 30 de 40.