Neste último fim de semana, prolongado devido à Sexta-feira Santa, os moradores da Penha confirmaram a tradição dos festejos da Paixão de Cristo. Houve várias encenações, todas elas conduzidas de forma amadora e voluntária por atores, músicos, cantores e quem mais esteve envolvido com a organização e realização dos eventos.

Com sua primeira igreja erguida ainda no século XVII, a Penha de França, por sua história ligada ao Catolicismo, é uma das regiões que mais cultivam as celebrações na cidade de São Paulo. Na Sexta-feira Santa, no Largo do Rosário, mais de mil pessoas se reuniram para assistir atentamente ao drama da Paixão. Alternando o roteiro da história com os diálogos de dois atores que questionavam e inseriam os ensinamentos de Jesus Cristo na vida moderna, a encenação, mesmo longa, conseguiu manter o público cativo.

O espetáculo teve as falas ditas por um locutor, interpretadas pelos atores. Com músicas ao vivo, compostas por Alison Lopes e executadas por uma banda com 12 integrantes pode-se dizer que a peça conseguiu uma boa impressão do público. O mesmo ocorreu em Artur Alvim, na Igreja Santa Teresa, em que mais de 2.500 pessoas se mantiveram silenciosas durante toda a encenação.

No Sábado de Aleluia, a procissão foi acompanhada por três trios elétricos, com som potente e músicos tocando em todo o trajeto. A caminhada saiu da Praça Nossa Sra. Da Penha e se dirigiu até o Tiquatira, como sempre, seguida pela multidão. Presente ao evento religioso mais importante da Penha, o prefeito Jurandir Junqueira Junior falou de sua importância, bem como se suas ações frente à administração da Prefeitura Regional Penha.

 

 

 

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