O ato de jogar um resíduo numa lixeira pode parecer uma simples ação de rotina do dia a dia de qualquer pessoa. Certo? O que nem todo mundo sabe é que milhões de reais são investidos pela prefeitura para conservação, manutenção e limpeza destas lixeiras todos os dias. E não é só isso – todo esse resíduo coletado deve ser transportado, armazenado e classificado de forma adequada. Afinal de contas, somos uma metrópole com mais de 12 milhões de pessoas.
Foi pensando em melhorar o desempenho deste serviço e economizar o dinheiro dos contribuintes da cidade, que desde o início deste mês já é possível perceber que algumas lixeiras da capital estão de cara nova.
A Praça Felisberto Fernandes da Silva, em São Mateus, foi um dos primeiros locais a receber os novos modelos. Elas foram entregue durante a operação do SP Cidade Linda, realizada no último sábado (4). Além de São Mateus, que já recebeu 32 exemplares, outras seis já foram colocadas na Avenida Santo Amaro e 19 na Avenida 23 de Maio. Todas foram doadas à prefeitura, sem custo ou alteração contratual.
O evento contou com a participação do Vice-prefeito e Secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas, do Prefeito João Doria, além do Prefeito Regional de São Mateus, Fernando de Melo.
Na palma da mão
As novas lixeiras podem ser monitoradas por sistemas de georreferenciamento, ou seja, são acopladas com um chip que permite, por meio de um aplicativo de celular desenvolvido pela Soma (uma das empresas responsáveis pelo recolhimento dos resíduos da cidade), acompanhar informações em tempo real sobre o estado de limpeza, manutenção, necessidade de substituição e vandalismo. Esses registros são armazenados no sistema da Soma e podem ser acessados a qualquer momento.
O material da lixeira também mudou, agora são feitas de ferro com tratamento anticorrosivo. Além disso, cada lixeira tem capacidade de receber até 100 litros de resíduos e pesa aproximadamente 25 quilos. Para maior segurança, elas são fixadas com parafusos e cimento, o que poderá evitar que sejam removidas. Em média, 2,6 mil lixeiras são quebradas por mês na área de atendimento da Soma.