População participa de audiência pública em Guaianases

Encontro serviu para os munícipes apresentarem suas críticas e sugestões para a revisão do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo

Durante a manhã de sábado, 15 de agosto, cerca de 100 pessoas compareceram ao CEU Lajeado, em Guaianases, para participar de mais uma audiência pública com objetivo de revisar o Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade.

Compuseram a mesa dos trabalhos: o subprefeito de Guaianases, os vereadores Carlos Apolinário (DEM), José Police Neto (PSDB), José Ferreira, o Zelão (PT), Milton Ferreira (PPS) e Senival Moura (PT); o ex-vereador Beto Custódio, representando o senador Aloísio Mercadante (PT) e o padre José Carlos Stoffel.

O presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal, Carlos Apolinário, fez a abertura da audiência solicitando aos presentes que opinassem sobre o que gostariam de incluir no Plano Diretor. Apolinário ainda informou que em toda a cidade serão ao todo 37 audiências públicas.

O segundo orador, José Police Neto, relator da comissão, disse que somente após a Constituição Federal de 1988 foi possível se debater o desenvolvimento urbano. Em 2001, foi criado o Estatuto da Cidade e a partir daí, os municípios com mais de 20 mil habitantes passaram a ter seus planos diretores. “A cidade precisa ser mais justa, sustentável e democrática”, concluiu Police Neto.

Janaína, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), apresentou as metas já estabelecidas para o PDE, especificamente para a região de Guaianases.

A população

Na sequência do encontro, vários munícipes presentes puderam usar o microfone para apresentar sugestões e críticas relacionadas ao desenvolvimento urbano da cidade.

Tarcísio Brandão, o Tatu, cobrou a canalização do Córrego Itaquera-Mirim, visando a eliminação de enchentes em épocas de chuvas intensas. Sugeriu ainda, a regularização de áreas de risco.

César Chaves fez um pedido para se construir uma ponte ligando a rua Luis Mateus com a Vila Solange, onde mora. Segundo Chaves, o bairro é desprovido de infraestrutura e o Corpo de Bombeiros precisa percorrer 6 quilômetros para atender a ocorrências no local.

Em geral, as propostas ao PDE se concentraram em três itens: sistema viário, drenagem de córregos e moradia digna.

Subprefeito

Para o subprefeito de Guaianases, o Plano Diretor vai contribuir para nortear o desenvolvimento da região. No cargo de subprefeito desde janeiro deste ano, ele tem observado as grandes dificuldades que os moradores enfrentam, como as enchentes e os problemas em áreas invadidas, os quais dependem de decisões do Poder Judiciário.  “Apesar das adversidades, estamos à disposição para atender a população sempre que possível”, concluiu o subprefeito.