Febre amarela: vacinação aqui.

Como prevenção, a Prefeitura vai imunizar os moradores da zona Sul

Começa neste dia 25 de janeiro – e vai até 24 de fevereiro – a vacinação fracionada contra a febre amarela em 19 distritos das zonas Leste e Sul da Capital. É uma ação preventiva. A medida segue recomendação do Ministério da Saúde e tem como meta vacinar 2,6 milhões de moradores destas regiões. Entre os distritos estão Socorro, Cidade Dutra e Grajaú, da Prefeitura Regional de Capela do Socorro. As senhas serão entregues em domicílio pela Prefeitura.

A Prefeitura Regional de Capela do Socorro está fazendo um enorme esforço para entregar as senhas ao maior número de moradores da região – perto de 700 mil pessoas. Mutirões de voluntários e funcionários estão procurando as casas e apartamentos e oferecendo às famílias um meio mais confortável de agendar a vacina, sem necessidade de atropelo ou filas.

“O importante é que todos sejam vacinados e fiquem protegidos contra a febre amarela”, diz o prefeito regional João Batista de Santiago.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), farão parte da ação na zona Leste os distritos Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael. Na zona Sul serão vacinados também moradores de Capão Redondo, Jardim São Luis, Pedreira e Vila Andrade. Jabaquara, Cidade Ademar, Sacomã e Cursino foram incluídos nos últimos dias, depois da descoberta de macacos infectados no Zoológico da Cidade.

Em 20 de dezembro, teve início a ação preventiva na zona Sul nos distritos Jardim Ângela, Parelheiros, Marsilac e parte do Capão Redondo (apenas na área de abrangência da UBS Luar do Sertão). As áreas foram determinadas levando em consideração a epizootia (grande número de casos) no município de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Todos os casos relatados no Brasil são de febre amarela silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, só encontrados em lugares de mata. A febre amarela urbana (que envolve o homem e tem como vetor potencial para transmissão o Aedes aegypti) não circula no país desde 1942. A SMS esclarece que não há, na Capital, nenhum caso humano de febre amarela silvestre ou urbana confirmado que tenha sido adquirido no município de São Paulo.

"Estas áreas foram determinadas levando em consideração os corredores ecológicos e o risco de exposição à doença. É importante esclarecer que não houve epizootia confirmada nestas regiões e que, portanto, se trata de uma medida cautelar", explica Wilson Pollara, secretário municipal da Saúde.

O fracionamento da dose segue os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a medida, uma dose padrão poderá vacinar até cinco pessoas. Estudos laboratoriais atestam a eficácia da vacina por, no mínimo, oito anos.

Em todo ano de 2017, as unidades de referência para o viajante aplicaram 1.756.915 doses. Apenas em dezembro passado, foram aplicadas 308.468 vacinas nestas unidades.

O aumento da demanda ocorreu a partir do quarto trimestre de 2017, quando foram confirmadas as epizootias em parques da zona Norte de São Paulo. A Secretaria recomenda que, se possível, quem não está imunizado contra a doença, não se desloque para áreas com risco de infecção.

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