Prefeitura facilita processo de adoção de praças

O programa possibilita que pessoas físicas ou jurídicas possam cuidar das áreas verdes públicas do município, efetuando melhorias urbanas, paisagísticas e ambientais.

A Prefeitura de São Paulo facilitou para todas as pessoas, físicas ou jurídicas, o processo de adoção de praças. Com o novo regulamento, os pedidos são feitos através das Prefeituras Regionais. Para iniciar o processo de adoção, a pessoa física deve levar os seguintes documentos: cédula de identidade, CPF ou CNPJ, e um comprovante de endereço da residência ou da empresa. Tanto pessoas físicas como jurídicas devem apresentar a Carta de Intenção, indicando qual a proposta para adoção da praça. O prazo de avaliação é de sete dias úteis.
Com a documentação apresentada e o pedido aprovado, o responsável terá o prazo de no máximo três anos para cuidar da praça. O local “adotado” receberá uma placa de publicidade com o nome da pessoa, da empresa ou órgão responsável.
12 prédios das ruas Coronel Camisão e Monte Caseros, representadas pelos seus síndicos, em parceria com o Colégio Porto União, resolveram adotar o espaço público situado na confluência das duas ruas. Através de trocas de informações sobre segurança pública, infraestrutura urbana, entre outros assuntos, o grupo buscou uma parceria com a Prefeitura Regional do Butantã. Segundo Bruno Franco de Souza, organizador do projeto “a ideia de adotar a praça surgiu alguns meses após tomarmos conhecimento do Decreto 55610/2014, e ver que com uma pequena ajuda de todos os interessados, poderíamos melhorar bastante nossas ruas”.
O local estava abandonado e faltava certo cuidado. “Muito entulho e lixo eram jogados no local, já que a sensação de abandono era grande. Não havia poda regular”, explica Bruno. Para deixar a praça de cara nova, o estabelecimento contou com ajuda de empresas de paisagismo. “Uma empresa de paisagismo e jardinagem foi contratada para fazer intervenções periódicas e isso já fez com que o descarte de resíduos no local diminuísse, talvez por mostrar aos moradores que lá não é mais um local abandonado”, afirmou.
Em relação a novas atividades na praça, “seria um pouco complicado fazer esse tipo de intervenção, pois ela tem um perfil um pouco diferente, o terreno é bastante acidentado, e as atividades ali seriam um tanto restritas, talvez intervenções de jardinagem e agricultura urbana fossem interessantes”, conclui Bruno.
 

Texto: Ana Paula Reis