De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, que compila dados desde 1995, julho de 2017 termina como o segundo menos chuvoso da série, foram computados apenas 0,3mm de precipitação, já em 2008 não houve registro de chuva, e no ano de 2011 choveu 3,5mm. Por outro lado, julho de 2009, dentro da série histórica do CGE, continua sendo o mais chuvoso, com volume médio de 149,0mm.

"Esse quadro é normal para a época do ano já que os meses de julho e agosto são climatologicamente mais secos na Capital paulista. É comum também eventos de “estiagem”, com períodos prolongados sem chuva e temperaturas mais elevadas, em função de bloqueios atmosféricos”, explica o meteorologista do CGE, Michael Pantera.

Com relação as temperaturas, a média mensal das mínimas foi de 11,7ºC, valor 0,9ºC abaixo dos 12,6ºC esperados para julho. A madrugada mais fria ocorreu no dia 18, com média de 7,6ºC na Cidade. Analisando os extremos, a temperatura absoluta mais baixa foi de 4,3ºC, registrada no dia cinco, na região da Capela do Socorro, na Zona Sul. Por outro lado, a maior temperatura mínima foi de 16,9ºC, registrada no dia 16, na região da Consolação, no Centro da Capital paulista.

Já a umidade relativa do ar permaneceu abaixo dos 60% na maior parte do mês. Apenas em quatro dias é que os índices de umidade permaneceram acima deste valor recomendado, já que a maior parte do mês teve valores mínimos oscilando em torno dos 40%.

O mês de agosto, segundo a série histórica do CGE, é o mais seco do ano com média de chuva prevista de apenas 27,2mm, e costuma apresentar grande variabilidade pluviométrica. A previsão para agosto de 2017, é de precipitação dentro da normalidade, com temperaturas na média a ligeiramente acima.

O release também está disponível no website do CGE, através do link: https://www.cgesp.org/v3/sala-de-imprensa.jsp