Capital paulista registra o dia mais seco do ano e do inverno

Segundo dados do CGE, foram 23,8% na cidade

De acordo com dados das estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a tarde desta segunda-feira (04) passou a ser a mais seca do inverno e do ano com 23,8% de umidade relativa do ar na Capital paulista.

Anterior a este dado, o dia mais seco do inverno e do ano, havia ocorrido em 30/08 com 24,3%.

Porém em algumas prefeituras regionais esse valor foi ainda mais baixo, como no Butantã, Zona Oeste, 16,4%, Cidade Ademar, Zona Sul, 18,7%, Campo Limpo, Zona Sul, 17,8% e Vila Prudente, Zona Leste, com 18,8%.

Às 13h20 a Defesa Civil, com base nos dados meteorológicos do CGE, colocou a Cidade de São Paulo em estado de atenção para baixa umidade relativa do ar. Porém às 16h as prefeituras regionais de Cidade Ademar, Zona Sul -18,7%, Campo Limpo, Zona Sul - 19,6%, Ipiranga, Zona Sul- 20,3%, Butantã, Zona Oeste - 17%, entraram em estado de alerta. E apenas às 18h20 os estados de atenção e alerta foram retirados.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o índice de umidade relativa do ar adequado é de 60%, que classifica estado de observação. Entre 21% e 30% - Estado de atenção; 12% e 20% - Estado de Alerta; Abaixo de 12% - Estado de Emergência.

“O fortalecimento da massa de ar seco sobre boa parte do Sudeste e Centro-Oeste do país foi determinante para mais uma tarde com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade relativa do ar. A Cidade de São Paulo com seus microclimas, respondeu de forma diferente para diversas prefeituras regionais”, explica o técnico em meteorologia do CGE, Adilson Nazário.

Nos próximos dias, a massa de ar seco continua garantindo tempo estável e sem previsão de chuva ao longo da semana, inclusive no feriado prolongado de Sete de setembro. “Os dias serão ensolarados, quentes e com baixos percentuais de umidade do ar, portanto, alerta-se para o maior risco de incêndios florestais, bem como problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos”, Finaliza Nazário.