Cooperar para mudar – uma visão sustentável da economia e da vida

 

 

A expressão ‘Economia Gandhiana’ é uma contradição. A economia convencional mantém distância da ética e da moralidade. Para Gandhi não há âmbito na vida que possa ficar fora das estruturas normativas.

Gandhi se revoltava diante de muitos pressupostos básicos da economia clássica, especialmente o conceito de homo-economicus – a noção de que somos todos fundamentalmente criaturas que maximizam bens e vantagens.

Embora partindo de um pressuposto radicalmente diverso, Gandhi se preocupava bastante com as questões econômicas. Ele tinha profundo respeito pelo talento de gerar riqueza e considerava o comércio um elemento vital do tecido social.

Por quase meio século depois da morte de Gandhi suas ideias sobre economia, indústria e comércio foram ignoradas. Muitas vezes ele foi apresentado como um pensador que era contra as máquinas e desejava construir vilarejos isolados como pequenas repúblicas, numa época em que a tecnologia e crescentes aspirações materiais levavam o mundo na direção oposta.

Somente nas últimas duas décadas, quando o “desenvolvimento sustentável” tornou-se a palavra de ordem, as ideias de Gandhi sobre sistemas econômicos passaram a ser alvo de interesse.

Esta palestra explorará os pontos em comum entre as críticas de Gandhi à economia clássica e a reação contemporânea a essa disciplina.

O objetivo será refletir sobre o que seria necessário para lutar por um sistema econômico baseado nos princípios da não violência e de sarvodaya: o bem estar de todos.

Vagas: 100
Facilitação: Rajni Bakshi
Coordenação: Palas Athena/UMAPAZ
Público: Interessados em geral

Dia: 8 de outubro de 2014, quarta-feira
Horário: das 14h às 17h
Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 – Av. República do Líbano (Zona Azul)

Inscrição: Não é necessária inscrição prévia.
Por ordem de chegada até o limite de ocupação do auditório (150 vagas).