Celebração dos 300 anos de Aparecida

 
A efeméride são os 300 anos de encontro da imagem da Nossa Senhora da Conceição, depois chamada de Nossa Senhora Aparecida, por pescadores, em 1717, no Rio Paraíba, em São Paulo. O propósito é fazer uma leitura socioambiental da figura da padroeira do Brasil, no seu potencial de sincretismo e na relação com a água, considerando as sucessivas “mães” ancestrais do povo brasileiro, que, segundo o sociólogo e psicanalista Roberto Gambini, contribuem para configurar a alma brasileira, informando sobre o nosso modo de estar no mundo.
O programa terá dois momentos, articulados. O primeiro no dia 10 de outubro de 2017 à noite, das 19h às 21h, quando será realizado um Diálogo, tendo como tema central Aparecida: possíveis significados socioambientais, onde se pretende provocar uma reflexão teórica sobre a ancestralidade brasileira e seu impacto no nosso modo de estar no mundo. Na continuidade, o segundo momento, no dia 11 de outubro de 2017 pela manhã, das 9h às 12h, será um percurso, no Parque do Ibirapuera, intitulado Percurso com nossas “mães” ancestrais, onde, de forma lúdica e reflexiva, buscaremos encontrar traços da identidade da mãe índia, da mãe portuguesa, da mãe negra e, finalmente, da mãe sincrética.

 

» 10 de outubro, das 19h às 21h

Diálogo: Aparecida: Possíveis significados socioambientais

Objetivo: Despertar em nossa consciência brasileira os ecos de cada parte da nossa alma materna
Propósito: Propor reflexão sobre os significados socioambientais das “mães” ancestrais do Brasil: indígena, negra, europeia e o sincretismo presente na figura da Padroeira.

Convidados: 
Fernando Ribeiro, Artista plástico contemporâneo e provocador - iniciou sua carreira artística muito jovem e desde a década de 90 dedica-se exclusivamente às artes plásticas. Sua obra revisita a história da arte e faz uma releitura atual e bem humorada de obras de grandes nomes da pintura. A obra Nossa Senhora de Cocacabana faz parte do acervo do Museu Afro Brasil tendo participado da Exposição “A divina inspiração sagrada e religiosa – sincretismos” do mesmo Museu.

Rose Marie Inojosa, Educadora ambiental, pesquisadora e consultora independente, tem se dedicado a educação para o desenvolvimento sustentável. Tem formação em Comunicação Social, mestrado em Ciências da Comunicação e doutorado em Saúde Pública (USP). É docente do Programa Internacional de Aprimoramento Profissional para o Desenvolvimento Sustentável (PIAP-EDS), promovido pelo Centro Carta da Terra para o Desenvolvimento Sustentável em parceria com a U-PEACE (2016 e 2017). Coordenou a UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz, na Prefeitura do Município de São Paulo, no período de 2006 a 2012 e de janeiro a agosto de 2017. (http://lattes.cnpq.br/8544330890926810)

 

» Dia 11 de outubro, das 9h às 12h

Percurso com nossas “mães” ancestrais

 

Início do percurso no saguão da UMAPAZ

» Estação 1: Itapejara : círculo da pedra cantada – ”mãe” índia
» Estação 2: Túnel de Bambus – “mãe” portuguesa
» Estação 3: Lago – “mãe” africana
» Estação 4: Jardim da UMAPAZ – “mãe” sincrética

(sugerimos trazer chapéu ou boné, garrafinha de água, filtro solar e usar calçado adequado para caminhada no parque)

 

Coordenação: Estela Gomes e Helena Quintana
 

Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).

 

Inscrições: aqui

Qualquer alteração na atividade será informada via e-mail aos inscritos.

 


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Como chegar na UMAPAZ: