O saguão da Escola Municipal de Astrofísica fica aberto para visitação pública de terça a domingo, incluindo feriados e pontos facultativos. A exposição não abre apenas na segunda-feira, dia dedicado a manutenção e limpeza. As atrações atualmente em exposição são:
• Teodolito - Instrumento de precisão óptica que mensura ângulos verticais e horizontais, aplicado em diversos setores como na navegação, na construção civil, na agricultura e na meteorologia.
• Esfera Celeste com a divisão das 88 regiões do céu (constelações) – Esfera imaginária, na qual se encontram projetados todos os corpos celestes, eixos como o da Eclíptica, do Equador Celeste e as constelações.
• Globo de Marte – Representação dos principais acidentes areográficos do planeta Marte, como canyons, crateras vulcânicas e de impacto e vulcões, com destaque para os Montes Arsia e Pavonis além de Olympus, o maior vulcão do Sistema Solar.
• Esfera Armilar - Representação da Esfera Celeste onde estão presentes os principais círculos máximos e menores, eixos e pontos que são utilizados pelos astrônomos para o posicionamento dos corpos celestes.
• Bússola de agulha magnética com bitácula – Instrumento de navegação utilizado para determinar os rumos e marcações de pontos notáveis no auxílio à navegação.
• Telescópio refrator MEADE LXD75 de montagem equatorial - Telescópio utilizado pela Escola de Astrofísica para observações solares, ocasião em que é equipado com filtro adequado. Também utilizado para observações do céu noturno onde é possível observar planetas, a Lua, nebulosas, aglomerados estelares e galáxias próximas, como a galáxia de Andrômeda.
• Telescópio Catadióptrico MEADE LX200 shmidt-cassegrain de montagem altazimutal - Segundo maior telescópio amador fabricado pela Meade. Com ele é possível observar a Lua, planetas, aglomerados de estrelas, nebulosas e até galáxias distantes.
• Telescópio Catadióptrico ETX maksutov-cassegrain de montagem altazimutal - Telescópio utilizado para observações do céu noturno onde é possível observar planetas, a Lua, nebulosas, aglomerados estelares e galáxias próximas, como a galáxia de Andrômeda. Devido seu sistema óptico, seu tubo tem dimensões reduzidas mantendo a distância focal adequada para observação. Também utilizado para observações solares, ocasião em que é equipado com filtro adequado.
• Telescópio Newtoniano altazimutal - Telescópio utilizado para observações públicas no planetário e na Escola de Astrofísica nas últimas décadas. Através dele conseguimos observar os principais objetos do Sistema Solar, como planetas e a Lua, além de aglomerados de estrelas e nebulosas.
• Telescópio refrator de montagem equatorial - Telescópio utilizado para observações públicas no planetário e na Escola Municipal de Astrofísica nas últimas décadas. Através dele conseguimos observar os principais objetos do Sistema Solar, como planetas e a Lua, além de aglomerados de estrelas e nebulosas.
No entorno da Escola Municipal de Astrofísica há equipamentos didáticos instalados para melhor visualização de alguns conceitos astronômicos:
• Esfera Armilar Equatorial – A esfera formada por anéis é a representação da Esfera Celeste. Nela estão presentes os principais círculos máximos e menores, eixos e pontos, utilizados pelos astrônomos para o posicionamento dos corpos celestes por meio de coordenadas semelhantes ao sistema de coordenadas geográficas usadas para localização de pontos na superfície da Terra. No centro da esfera armilar está a representação da Terra, atravessada pelo eixo do mundo, sobre a qual a esfera gira. Perpendicularmente a ele encontra-se o Equador Celeste, círculo máximo que divide a esfera em dois hemisférios. Inclinada cerca de 20o em relação ao Equador está a Eclíptica, outro círculo máximo que representa a trajetória aparente do Sol em torno da Terra e sobre o qual estão impressas as constelações atravessadas pelo Sol ao longo do ano: as constelações zodiacais. Os círculos menores paralelos ao Equador representam o afastamento angular máximo do Sol em relação ao Equador Celeste durante o ano e são as projeções no céu dos trópicos de Câncer (hemisfério norte) e de Capricórnio (hemisfério sul).
• Relógio Solar – Instrumento que funciona por meio da projeção da sombra de um ponteiro fixo produzida pelo Sol sobre uma escala devidamente graduada. À medida que o Sol aparentemente move-se no céu, de leste para oeste, a sombra do ponteiro desliza sobre a escala graduada, marcando as horas do dia. Para indicar a hora solar local e funcionar corretamente, o relógio deve ser construído de acordo com a latitude do lugar e instalado seguindo as orientações dos pontos cardeais geográficos. A hora oficial, entretanto, só será mostrada se forem feitas correções devido à posição do relógio em relação à longitude do meridiano central do fuso horário onde foi instalado e em função de irregularidades no movimento diário aparente do Sol decorrentes da forma da órbita da Terra e da posição do seu eixo de rotação em relação a ela. Por esse motivo, o relógio está acompanhado de uma tabela de correção.
• Rosa dos Ventos – Além de representar os pontos cardeais, a rosa dos ventos pode ser utilizada para atividades de observação do céu, dependendo das condições meteorológicas. Seu projeto pauta-se pela articulação das informações características das direções cardeais. Há uma reverência aos antigos povos Tupi-Guarani que habitaram a região de São Paulo, daí vem a origem do nome ‘Ibirapuera’: dispostos no centro e no coroamento dos limites da Rosa dos Ventos, há padrões visuais arqueológicos indígenas dessas etnias, obtidos junto ao Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. A construção deste projeto exigiu um cuidadoso e minucioso trabalho executivo, buscando-se compatibilizar o potencial do material cerâmico utilizado à plasticidade e precisão exigidas pela figuração e suas especificidades cromáticas. A forma do conjunto organiza um núcleo de encontro, uma praça pública, que traz no seu âmago o intento didático.
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