Altos da Baronesa

 Sul                              

Mosaico com quatro fotografias sendo a primeira da beira do lago com grama verde ao redor, a segunda de troncos de árvores finos e grossos com folhas verdes, a terceira de uma ave com penas pretas e amarelas e o bico acinzentado, a quarta campo fechado pelas copas das árvores cheias de folhagem em tons de verde.

  

Localização: entre Av. Bernardo Goldfarb, rua Barão de Comorogi e rua Duquesa de Tancos - Distrito de Jardim Ângela
Inaugurado em 20/06/2012
Decreto de criação: 53.228/12
Área de preservação (fechado à visitação)
Subprefeitura M'Boi Mirim
Área: 24.428,91m²

Parque fechado ao público. São realizadas visitas com finalidade científica, agendadas pelo telefone 5187-0253.


PARTICULARIDADES
O Parque abriga uma Área de Preservação (AP) com dois lagos, vegetação de Mata Atlântica e relevo acentuado. Está localizado dentro da Área de Mananciais da Represa Guarapiranga, na zona sul da capital paulista, num terreno remanescente do loteamento do condomínio Alto da Baronesa. Foi criado pelo decreto nº 53.228, de 20 de junho de 2012.
O bairro que o abriga, M´Boi Mirim, na língua indígena significa rio das cobras pequenas. Seu primeiro processo de ocupação data de 1607, quando foram instalados, à beira do rio Pinheiros e próximo à aldeia indígena do M’Boi Mirim, o Engenho de Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera e a primeira extração de minério de ferro da América do Sul. Após 20 anos de extração do minério de ferro na área da antiga aldeia dos Guaianases, o local ficou esquecido por 200 anos.
Em 1829 ocorreu o segundo processo de ocupação do M´Boi Mirim, com a chegada de um grupo de 129 imigrantes alemães, trazidos por D. Pedro I para colonizar essas terras. Três anos depois, a região de Santo Amaro, que incluía a antiga aldeia do M´Boi Mirim, foi elevada à categoria de município. Além de alimentos (batata, marmelada, farinha de mandioca, milho e carne), a região produziu madeira, areia e pedras utilizadas nas construções.


No início do século 20, foi feito o represamento do rio Guarapiranga, afluente do Pinheiros, para regularizar a vazão do Tietê nos meses de seca. Durante o período de estiagem, as águas do Guarapiranga deveriam ser represadas e descarregadas no Rio Pinheiros para, assim, alimentar as turbinas da Usina de Parnaíba. Isso atraiu italianos e alemães interessados em caça, pesca e esportes aquáticos, transformando a região na Riviera Paulista. Com a inauguração do Aeroporto de Congonhas, em 1934, o município de Santo Amaro foi extinto por determinação do governo do Estado.
Na década de 50, a região iniciou um processo de ocupação muito mais intenso, com o desmembramento dos antigos sítios e chácaras em lotes. Moradias eram destinadas aos operários que estavam chegando de vários estados e do interior paulista para trabalhar nas fábricas que se instalaram em Santo Amaro. A partir do fim da década de 60, a ocupação tornou-se desordenada, inclusive em áreas de preservação.A região cresceu também em aspectos positivos. Em setembro de 1974, ganhou o Parque Municipal Guarapiranga, com projeto elaborado pelo escritório Burle Marx e Cia.

 

Predomina em sua FLORA vegetação um remanescente de Mata Atlântica em estágio inicial de regeneração, além de campo antrópico, brejo e vegetação aquática. Dentre as espécies, destacam-se: açoita-cavalo (Luehea grandiflora), aroeira-mansa (Schinus terebinthifolia), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), cambará (Moquiniastrum polymorphum), cuvitinga (Solanum granulosoleprosum), jacarandá-paulista (Machaerium villosum), noz-pecã (Carya illinoiensis), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia).Inventário de flora 2021.

Pequenas ilhas de vegetação em meio a áreas urbanas oferecem ambiente, alimento e local para a procriação das aves, principal componente da FAUNA local. São encontrados: jacuaçu (Penelope obscura), tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis), joão-porca (Lochmias nematura) dentre outros. Também abriga anfíbios como: sapo-cururu (Rhinella icterica) e rãzinha-piadeira (Leptodactylus mamoratus).

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR:
ÔNIBUS:

7049/10 – Parque do Lago / Terminal Campo Limpo
N738/11 – Terminal Guarapiranga / Parque do Lago

 

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