Guarapiranga

Orla de Represa Guarapiranga

 Sul                              

Mosaico com quatro fotografias a primeira sendo de um arbusto cheio de folhas verdes e árvores com troncos finos ao fundo, a segunda de campo aberto cheia de árvores sobre a grama verde, a terceira de uma trilha de tijolos com grama alta nas laterais, e a quarta de um flor branca com o miolo roxo e grama verde ao redor.

Estrada Guarapiranga, 575 – Parque Alves de Lima
Inaugurado em 21/09/1974
Subprefeitura de M’Boi Mirim
Área: 152.600 m²
Decreto em fase de regulamentação

Aberto de terça a domingo das 6h às 18h
Telefone: (11) 5514-6332
Decreto
 12.096 23 de julho de 1.975


INFRAESTRUTURA

Quiosques, churrasqueiras, trilha, quadras poliesportivas, playgrounds, sanitários, paraciclos, bosque, pista de caminhada, bebedouros. Na área também funcionam o CECCO (SMS) e o Bosque da Leitura (SMC). Banheiro, entrada do parque e áreas de circulação acessíveis à pessoa com deficiência.

PARTICULARIDADES

Implantado junto à Represa de Guarapiranga, construída em 1908 pela São Paulo Tramway Light and Power Co, em 1924 a represa passou a ser reservatório para abastecimento de água, formando um grande lago, que se tornou centro de excursões e passeios dos paulistanos. Com o passar dos anos foram surgindo clubes náuticos e residências de recreio para os fins de semana.

O projeto do parque foi elaborado pelo escritório Burle Marx e Cia e, em 1974, foi aberto ao público. O parque tem a importante função de proteger a produção hídrica, minimizando a erosão e a sedimentação. A vegetação tem predomínio de eucaliptal, entremeado por pequenos bosques com espécies da Mata Atlântica, além de áreas ajardinadas. Na margem da represa podem ser observadas plantas aquáticas flutuantes, como salvínia (Salvinia sp.) e aguapé (Eichhornia cassipes).
Destaques da FLORA: abacateiro (Persea americana), angico-vermelho (Anadenanthera peregrina), areca-bambu (Dypsis lutescens), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), caá-açu (Bathysa australis), camboatá-de-folhas-largas (Cupania oblongifolia), eucalipto (Eucalyptus sp.), falsa-figueira-benjamim (Ficus microcarpa), figueira-mata-pau (Ficus luschnathiana), guaçatonga (Casearia sylvestris), guamirim (Eugenia cerasiflora), guapuruvu (Schizolobium parahyba), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), jerivá (Syagrus romanzoffiana), magnólia-amarela (Magnolia champaca), mandioqueiro (Schefflera calva), manduirana (Senna macranthera), nespereira (Eriobotrya japonica), passuaré (Tachigali denudata), pau-d’água (Dracaena fragrans), pitósporo-do-taiti (Pittosporum undulatum), samambaiaçu (Cyathea delgadii), seafórtia (Archontophoenix cunninghamiana), suinã (Erythrina speciosa), tamanqueiro (Aegiphila integrifolia) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia). Já foram registradas 186 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Inventário de flora 2021.

Sua FAUNA é composta por 92 espécies, sendo 40 de borboletas, uma de réptil (lagarto-teiú), duas de mamíferos (o gambá-de-orelha-preta e o ratão-do-banhado) e 49 de aves. Nesse grupo ressalta-se a presença do pavó, um importante dispersor de sementes que se encontra ameaçado de extinção. No quesito beleza, destaque para a bandeirinha, que possui em sua plumagem as cores da bandeira nacional, daí seu nome. O gavião-carijó e a coruja-orelhuda figuram os rapinantes do parque. Foram avistadas aves endêmicas da Mata Atlântica como periquito-rico, pica-pau-anão-de-coleira, pica-pauzinho-verde-carijó, arredio-pálido e pichororé. Dentre as borboletas, destacam-se as detentoras de asas transparentes no tom cinza e manchas alaranjadas.


O BAIRRO
M´Boi Mirim, que na língua indígena significa “rio das cobras pequenas”, teve seu primeiro processo de ocupação em 1607, com a instalação do Engenho de Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera próximo à aldeia indígena do M’Boi Mirim, à beira do rio Pinheiros. Foi a primeira extração de minério de ferro da América do Sul. Essa experiência de minério de ferro durou cerca de 20 anos – a área da antiga aldeia dos índios guaianases ficou praticamente esquecida por 200 anos, servindo apenas como ponto de passagem para os viajantes em direção ao Embu e Itapecerica da Serra.
Foi só em 1829 que se deu o segundo processo de ocupação do M´Boi Mirim, com a chegada de um grupo de 129 imigrantes alemães, trazidos por D. Pedro I, para colonizar essas terras. Três anos depois, a região de Santo Amaro, que incluía a antiga aldeia do M´Boi Mirim, foi elevada à categoria de município. No início do século XX, a empresa The São Paulo Tramway, Light & Power decidiu represar o rio Guarapiranga, afluente do Pinheiros, para regularizar a vazão do Tietê nos meses de seca, atraindo alemães e italianos para as águas represadas em busca de lazer. Com a inauguração do Aeroporto de Congonhas, em 1934, o município de Santo Amaro foi extinto por determinação do governo do Estado.

CONSULTE AQUI O REGULAMENTO DO PARQUE


CONSELHO GESTOR

Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

COMO CHEGAR
6023/10 – Jardim Nakamura / Terminal Santo Amaro
7016/10 – Jardim Ângela / Terminal Santo Amaro
7004/10 – Jardim Jacira / Estação Guido Caloi Santo Amaro

+ informações: www.sptrans.com.br

  Siga a SVMA nas redes sociais