São Paulo é a segunda cidade com maior número de moradias irregulares

 
Segundo uma pesquisa do IBGE, divulgado no final de junho, cerca de 670 mil pessoas moram em encostas e terrenos sujeitos a deslizamentos na capital paulista. Os números colocam São Paulo como o segundo munícipio do país com maior número de pessoas vivendo em áreas de risco, com moradias irregulares em encostas, perdendo apenas para Salvador, capital da Bahia.

Além do risco de vida a que estas famílias estão sujeitas, as ocupações também trazem danos ambientais de grande amplitude. Se estão em uma área instável de encosta, sem qualquer arrimo vegetal, as moradias ficam na rota dos deslizamentos. Já as cheias provocadas durante a época das chuvas afetam diretamente as habitações instaladas precariamente nas margens de rios e córregos.

Neste caso, os danos ambientais se somam aos riscos à vida humana, pois a falta de infraestrutura e saneamento locais transforma os leitos d’água em esgotos a céu aberto. As moradias improvisam sua rede de esgoto com canos expostos e seu desaguamento gera a poluição de áreas geralmente protegidas por lei.

Para minimizar esses impactos, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) tem ofertado diversas atividades de educação ambiental para a conscientização da população. Outro ponto primordial é nortear o munícipe quanto ao descarte adequado de resíduos sólidos, muitas vezes despejados nos rios e córregos.