Dia Mundial das Áreas Úmidas

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) realiza em fevereiro e março diversas atividades para prestigiar o Dia Mundial das Áreas Úmidas, comemorado oficialmente no dia 2 de fevereiro. O ato será realizado no dia 7, a partir das 16h, na Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), setor de educação ambiental da SVMA. Os eventos se estendem até o dia 29 de março.

A data foi instituída em 1997 pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar como Dia Mundial das Áreas Úmidas (World Wetlands Day) em homenagem ao dia da adoção da Convenção: 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar. A cada ano, o Secretariado da Convenção sugere um tema para as ações desenvolvidas pelos países membros da Convenção de Ramsar. O tema de 2018 é Áreas Úmidas para um Futuro Urbano Sustentável”.

A finalidade da data é chamar a atenção da sociedade para a importância das áreas úmidas, para a necessidade de sua proteção e para os benefícios que o cumprimento dos objetivos da Convenção pode proporcionar. A capital paulista reúne importantes Unidades de Conservação, já mapeados pelo recente Plano Municipal da Mata Atlântica – PMMA São Paulo.

A programação especial da UMAPAZ para o evento foi divulgado no site internacional do evento (www.worldwetlandsday.org), contribuindo para devolver o protagonismo da cidade nas questões ambientais e climáticas. As comemorações têm início com duas atividades pontuais: Formando e Semeando Canteiro (dia 6, das 9h às 11h30) e Horta Urbana em Casa (dia 7, das 9h às 12h); a programação se completa com o curso Água e as Relações com a Metrópole (8, 15, 22 e 29 de março), das 14h às 17h).

Zonas úmidas e os ambientes florestais de São Paulo
Os remanescentes de vegetação existentes no município têm grande relevância no fornecimento de serviços ecossistêmicos para a população, dentre eles a produção de água, garantindo assim conforto térmico e manutenção da saúde publica. Áreas especialmente protegidas, como as unidades de conservação, parques urbanos e lineares, garantem a proteção e conservação da biodiversidade para as futuras gerações.
Segundo o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica – PMMA São Paulo, aproximadamente 30% da cidade possui cobertura vegetal, com maior concentração nas áreas de mananciais da borda da Cantareira e na zona sul. É ali que há maior concentração de córregos, rios, nascentes e as duas represas (Billings e Guarapiranga), responsáveis pelo abastecimento de grande parte da região metropolitana.
As unidades de conservação geridas pela SVMA abrigam ecossistemas ameaçados, que têm interface entre ambientes terrestres e aquáticos, naturais ou artificiais, permanentes ou periodicamente inundados ou ambientes permanentemente úmidos, como várzeas locais estratégicos para refúgios, descanso e alimentação de espécies de aves migratórias vindas do hemisfério norte. Programas de conservação como o PMMA, fomento à agroecologia e produção mais limpa contribuiem para a preservação ambiental conforme as diretrizes da Convenção de Ramsar.