No Dia Internacional das Florestas São Paulo têm motivos para comemorar


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Por sua relevância indiscutível, em 1971, as florestas ganharam uma data no calendário, voltada à conscientização da importância desse bioma. Desde então, no dia 21 de março comemora-se o Dia Internacional das Florestas.

Segundo a Organização das Nações Unidas, as áreas florestais cobrem 31% do planeta Terra. E São Paulo é responsável por boa parte dessas áreas. Embora muita gente nem imagine, cerca de 30% da nossa “selva de pedra” é formada por elas.

Toda essa área é protegida pelo Plano Municipal da Mata Atlântica, que prevê a criação de um fundo de recursos para investimento e preservação de áreas verdes do país e segue um roteiro metodológico para exploração dos locais identificados como mata, evitando desmatamentos.

Você sabe onde existem florestas na cidade?

O que define um local verde como floresta não é seu tamanho, são as características de fisionomia da vegetação. O Plano Municipal da Mata Atlântica identificou, dentro do território paulistano, as fisionomias que definem os três tipos de florestas na cidade. São elas:

Floresta Ombrófila Densa - onde a presença de vegetação nativa de mata atlântica é total;
Mata de Várzea - são vegetações encontradas em áreas beira-de-rio;
Bosque Heterogênio - nessa floresta há presença de especies exóticas, além da vegetação nativa de Mata Atlântica que volta a crescer naturalmente no solo.

Exemplo: Parque Anhanguera

Os parques da cidade de São Paulo são, portanto, áreas florestais, chamadas de “florestas urbanas”. Nas áreas mais periféricas do município encontramos também as APAs – Áreas de Proteção Ambiental – que seguem um plano de manejo sustentável da área verde, em que os proprietários precisam respeitar as regras da Lei de Zoneamento. Tal legislação foi estruturada de acordo com estudos sobre o tipo de solo e vegetação, além dos impactos ambientais que uma eventual exploração poderia causar ao local em questão.

Quando há casos de proteção ambiental em territórios públicos ganham o nome de Parques Naturais. Esses parques estão sob a proteção ambiental integral, ou seja, não podem ser explorados de maneira alguma. Até mesmo o acesso a esses locais é restrito. Um exemplo desse tipo de área encontra-se no Parque Natural da Carmo. De toda a sua extensão, de 2.388.930,00 m2, cerca de 840.000 m2 são caracterizados como áreas de proteção ambiental e, consequentemente, são restritos apenas há visitação de cientistas, biólogos e fiscais da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.