APA Bororé-Colônia avança na elaboração de Plano de Manejo

O novo Conselho Gestor toma posse tendo entre suas metas também uma Lei de Zoneamento para essa Unidade de Conservação

A Área de Proteção Ambiental Municipal Bororé-Colônia foi criada pela Lei 14.162, de 24 de maio de 2006. Reúne importantes remanescentes de Mata Atlântica, grande diversidade de flora e de fauna, quantidade expressiva de rios e mananciais que contribuem para a formação das represas Billings e Guarapiranga. Tem como objetivo promover a proteção da diversidade biológica, dos recursos hídricos e do patrimônio histórico da região, conciliando estes objetivos com a melhoria da qualidade de vida das populações que ali residem.

A APA Bororé-Colônia está localizada na zona sul de São Paulo, nas regiões de Capela do Socorro e Parelheiros. 

Nos seus 90 km² entre áreas publicas e privadas, urbanas e rurais, abriga 33 bairros consolidados, zonas de agricultura familiar e três Parques Naturais Municipais (PNM) Itaim, Varginha e Bororé.

A gestão da APA é constituída com base nos princípios de participação, inclusão e responsabilidade compartilhada e conta com um Conselho Gestor deliberativo constituído por 48 membros, divididos paritariamente entre poder público e sociedade civil.

“Essa forma de gestão incentiva atividades como agricultura ecológica, ecoturismo, saneamento e educação ambiental como forma de compatibilizar geração de renda e conservação ambiental”, destaca Ricardo Rodrigues de Oliveira, Gestor da APA e presidente do Conselho Gestor.

Entre as metas do novo Conselho, que tomou posse na terça-feira, 31, na sede do Parque Natural Itaim, estão a elaboração de um Plano de Manejo e Lei de Zoneamento que possa orientar as futuras ações para Área de Preservação Ambiental.

Para Rodrigo Ravena, secretário do Verde e do Meio Ambiente, que deu posse ao Conselho Gestor, a participação da comunidade é fundamental para chegar a um modelo de gestão que garanta desenvolvimento ao mesmo tempo que preserva os recursos naturais.

“Os Conselhos, como representantes da sociedade, são fundamentais para ajudar na formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. É preciso mudar o conceito de que poder público é uma coisa e o civil outra diferente. Só fazemos melhor juntos”, finalizou o Secretário.