Prefeitura lança consulta pública para expansão do Programa WiFi Livre SP

Expansão se dará por meio de parcerias com iniciativa privada. Proposta prevê que Prodam fique responsável pelo monitoramento das praças

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Serviços, lançou, na quarta-feira (18/11), a consulta pública para a expansão do Programa WiFi Livre SP. Diferentemente da primeira fase do projeto que disponibilizou o serviço gratuito em 120 praças e espaços públicos da Capital com recursos públicos, essa nova fase prevê a participação e a parceria da iniciativa privada, que terá direito a divulgar sua marca nos locais que mantiver o serviço. Caberá a Prodam o monitoramento da qualidade dos serviços prestados.

O projeto prevê que, além do sistema de WiFi gratuito, as praças também recebam melhorias como a instalação de novos mobiliários urbanos como bancos com tomadas para carregar smartphones e lixeiras subterrâneas, sempre com a participação da inciativa privada. As regras que garantirão visibilidade à empresas que participarem do programa ainda serão definidas e levarão em conta as sugestões apresentadas na consulta pública.

Para que a população possa participar e apresentar sugestões, ficará disponível na web, nos próximos 45 dias, a plataforma gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wifi. Por meio da participação popular, a Prefeitura espera identificar novas localidades, tipos de intervenções e alternativas que viabilizem o programa de expansão. “A ideia é ouvir a população para saber como aproveitar melhor o espaço público”, ressaltou João Cassino, coordenador da Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital (CCCD), que também elogiou a participação da Prodam na primeira fase do Projeto. “A Prodam foi uma parceira importantíssima na definição dos critérios técnicos para as Praças e na gestão da qualidade dos serviços. Queremos que a empresa continue participando nessa nova fase”.

Os novos pontos deverão priorizar as regiões com baixo acesso à Internet, mas deverão, ao menos, contemplar uma localidade por distrito. Ainda por meio da consulta, o munícipe poderá apoiar propostas enviadas por outras pessoas, incluindo fotos dos locais sugeridos, endereços, informações específicas e a descrição do porquê da escolha dos espaços. No começo do próximo ano, após a definição das localidades, um projeto-piloto deverá ser implantado em, pelo menos, dez novos espaços WiFi Livre SP, por meio de um chamamento público para a instalação e gestão do sinal de internet grátis. A última etapa, que engloba as demais localidades, deverá ser colocada em prática durante o primeiro semestre de 2016.

Ao falar sobre a importância da ampliação do programa, que tornará a cidade ainda mais conectada, Simão Pedro, secretário de Serviços, citou pesquisa da Universidade Federal do ABC (UFABC), que mostra que a instalação do WiFi Livre SP está provocando mudanças positivas. Entre essas mudanças, destacou o secretário, está a de que mais da metade dos usuários passaram a ocupar os espaços com mais frequência, o que contribui para a valorização do entorno. Ele lembrou que no início, a meta estabelecida para o programa WiFi Livre SP era instalá-lo em apenas 42 praças, mas a decisão de leva-lo a todos os distritos fez com que o número saltasse para 120. “Quando a gente acerta uma proposta que vai ao encontro do cidadão, imediatamente coloca-se em discussão a ampliação desse direito”.

WiFi Livre SP

Implantando em janeiro de 2014, o WiFi Livre SP é um programa que visa acesso gratuito à internet em locais públicos na cidade, entre praças e parques, além de incentivar a ocupação desses espaços. Presente em 96 distritos e nas 32 subprefeituras da cidade, o serviço oferece conexão individual e efetiva de 512 Kbps. Mensalmente são realizados 2,5 milhões de acessos. Os 120 pontos estão distribuídos da seguinte forma: 23 na região central, 18 na Zona Norte, 36 na Leste, 28 na Sul e 15 na Zona Oeste.

Com informações da Assessoria de Imprensa da SES e da Secom.

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