Com o tema Habitação, fórum A Região em Pauta debate ações na capital paulista

Secretário Chucre apresenta ações na capital e discorre sobre as novas tendências de habitação

O secretário Fernando Chucre apresentou ações de habitação da capital paulista no seminário A Região em Pauta, em Santos

O projeto A Região em Pauta contou com a participação do secretário de Habitação da Prefeitura de São Paulo, Fernando Chucre, nesta segunda-feira, 9/10 . Com iniciativa de A Tribuna, o evento abordou as principais dificuldades para o avanço da política habitacional em todo o estado. Durante o encontro, o secretário apresentou as principais dificuldades e soluções propostas para impulsionar habitação na capital paulista.

"Apenas na capital temos mais de 2,4 mil assentamentos precários com um déficit de mais de 830 mil famílias. A meta da gestão prevê a construção de 25 mil novas moradias até 2020, além de diversas outras ações", afirmou Chucre para contextualizar os problemas habitacionais da capital.

Chucre também reforçou a necessidade de inovar na busca de soluções financeiras para alavancar habitação social na cidade. "O orçamento de investimento da secretaria é de aproximadamente R$ 580 milhões. Se considerarmos todo o investimento apenas a construção de moradias, o município levaria 121 anos para zerar o déficit habitacional da cidade. Estamos com diversas frentes de ação para fomentar recursos para habitação, com parcerias com o governo Estadual e Federal e, agora, vamos iniciar uma ampla ação com a iniciativa privada", afirmou.

Questionado sobre a relação da secretaria com os movimentos de moradia, Chucre declarou que, primeiramente, é preciso diálogo com o Poder Público.“Em São Paulo criamos um grupo de mediação de conflitos fundiários onde temos um resultado impressionante do trabalho, com um balanço muito significativo de janeiro até agora. A comissão analisou 90 casos de reintegração de posse que representam 20 mil famílias. Desse total, o grupo atuou em 70 casos onde em 41 deles houve diálogo que resultou na saída voluntária e 27 na permanência para compra do terreno, regularização ou expropriação judicial. As ações de habitação são mecanismos que precisam ser discutidos com os movimentos para conseguir aumentar a produção e atender mais famílias. Em São Paulo fazemos isso”, salientou.