Padrões de sustentabilidade para Habitação Social são temas de debate na secretaria

Objetivo é apresentar as ações da Caixa Econômica Federal para discutir padrões de sustentabilidade em habitações de interesse social na capital paulista

Representantes da Secretaria Municipal de Habitação, COHAB-SP, Caixa Econômica Federal (CEF) e Building Research Establishment (BRE) se reuniram nesta quarta-feira (13) para discutir padrões de sustentabilidade em habitações de interesse social na capital paulista.

O objetivo do encontro foi propor soluções e arranjos inovadores para o acesso à energia limpa renovável em comunidades de baixa renda, e também formas alternativas de captação e armazenamento de água, incentivando a produção local e a geração de renda.

“Só é possível ter sucesso se tivermos uma gestão colaborativa com os agentes envolvidos”, afirmou Ana Quintas, engenheira ambiental e consultora da Building Research Establishment, empresa inglesa responsável pela elaboração da metodologia.

“Os objetivos principais da CEF são incentivar o uso racional de recursos naturais na construção de edificações de interesse social e reduzir o custo de manutenção dos edifícios e as despesas mensais de seus usuários”, explicou Sandra Cristina Bertoni S. Quinto, gerente nacional de sustentabilidade da Caixa Econômica Federal.

Outra importante finalidade do instrumento é promover a conscientização de empreendedores e moradores brasileiros sobre as vantagens das construções sustentáveis, considerada uma prática irrevogável aqui e no mundo.

A CEF aplicou uma pesquisa de satisfação em diversos empreendimentos do país para avaliar os impactos de se implementar ações de sustentabilidade, como energia fotovoltaica, produzida a partir de luz solar. Um dos resultados da pesquisa é a redução de 15% do custo de energia nos conjuntos.

Segundo o secretário Municipal de Habitação, Fernando Chucre, “A Prefeitura tem todo o interesse em implementar projetos pilotos, principalmente voltados para a questão de sustentabilidade, com sistema de captação de água, energia, entre outros, mas é preciso uma avaliação dos impactos orçamentários em habitação de interesse social”.