O secretário Celso Jatene assinou mais nove Termos de Convênios voltados ao esporte na tarde desta quinta-feira, 3, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa. A Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, a SEME, tem possibilitado a inclusão social através de atividades físicas pelo programa Clube Escola desde 2007.

Cerca de 30 representantes dos CDCs e demais entidades esportivas, culturais e assistenciais para áreas públicas compareceram ao Auditório B do COTP para o evento. Ao todo, foram cinco convênios direcionados ao futebol e outros quatro para o futsal. Celso Jatene avalia que esse novo formato de chamamento público tem apresentado um retorno positivo. “Antigamente, o programa Clube Escola era monopolizado por três entidades que não tinham responsabilidade direta pela gestão do recurso, prestação de contas e pela execução das atividades. Hoje, os quase 100 parceiros que temos, assinam um convênio onde se responsabilizam por todo trabalho desde o primeiro até o último passo”, explica o secretário, reiterando que “quanto maior a responsabilidade do clube no trabalho, melhor para a comunidade que será atendida”.

Alguns desses projetos já exerciam alguma atividade esportiva em seu bairro. É o caso da Associação CEDESC, localizada na zona sul e representada pelo seu fundador, Enestor Ramos, 59, e por Andreia Santos, 25. A auxiliar do CEDESC diz que eles já têm uma turma para desenvolver o futsal no Parque Fernanda, do Capão Redondo. “São jovens que praticavam o esporte com a gente há três anos e agora trarão seus irmãos mais novos”, relata a assistente comercial, que ainda se diz feliz por conseguir dar uma nova chance a esses jovens. Enestor conta que a principal proposta é acabar com a exclusão social presente na comunidade, e garante que o convênio será de grande ajuda. “O programa Clube Escola irá nos ajudar a atender essa demanda, pois nós não conseguiríamos seguir com o projeto”, afirma.

Já o caso do CDC Butantã, presidido por Bruno Ferreira, 31, é diferente. O contador revela que as atividades acontecerão em um espaço que estava esquecido, mas que tem a intenção de levantar e fomentar as atividades físicas nele. Segundo Bruno, a mensagem vai além do esporte. “A nossa geração irá ensinar para os jovens que nós aprendemos e queremos que eles continuem passando esse exemplo para as próximas gerações. Tirar as crianças da rua e mostrar para elas que tudo onde você coloca empenho e dá valor, tem um retorno gratificante”, enfatiza o presidente do CDC, que ainda ressalta a importância dos funcionários da SEME nesse processo. “Quando as pessoas querem realmente fazer, as coisas acontecem. A ajuda deles só têm agregado ao nosso plano”, finaliza.

Texto: Guilherme Guidetti - gguidetti@prefeitura.sp.gov.br
Fotos: Francisco Pinheiro - fbpinheiro@prefeitura.sp.gov.br
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