O terceiro e último Temático de Artes Marciais das modalidades judô e jiu-jitsu de 2014 aconteceu no último sábado, 13 de dezembro, no Centro Esportivo da Vila Guarani, na zona sul de São Paulo. Em evento aberto para o público, foram realizados os exames de graduação e lutas de exibição.
O Temático reuniu alunos e professores de diversas regiões da cidade de São Paulo e contou com a presença do Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME), Celso Jatene. Ao todo, 49 Centro Esportivos disponibilizam as modalidades de forma gratuita, contando com 850 pessoas matriculadas no judô e 400 no jiu-jitsu.
Para Milton Batista, 41, professor de jiu-jitsu no Centro Esportivo Taipas, o Temático de Artes Marciais é importante por possibilitar uma troca de informações e ser uma forma de as pessoas conhecerem mais sobre as lutas, além de ser mais um fator para sua satisfação pessoal.
“É um prazer sem preço. Não tem pagamento melhor do que o sorriso de uma criança quando ela vence uma luta ou tem sua graduação”, disse Batista, que tem cerca de 80 alunos no CE Taipas.
Apesar de não terem a mesma experiência do professor Milton, que pratica jiu-jitsu desde 1998, os alunos também já destacam as qualidades da modalidade, como é o caso de Samuel Veloso dos Santos, de 21 anos, que começou a treinar há cerca de um ano por incentivo de um amigo e que participou das três edições do Temático. “É a melhor coisa que tem. É a melhor coisa poder descarregar suas energias em um treino”, garante Samuel.
O Temático de Artes Marciais é realizado pela SEME e organizado pela Federação de Desporto Escolar do Estado de São Paulo (Fedeesp).
Esporte desde pequena
Não há idade para praticar judô e jiu-jitsu. Além de ser pregado por todos os professores presentes no evento da Vila Guarani, isso pôde confirmado ao ser vista a grande quantidade de crianças presentes no local.
Entre elas, quem chamou a atenção foi Rayka Coimbra. Única vestida com o kimono cor-de-rosa, a pequena judoca contou que uma dia espera chegar na faixa preta e que já está acostumada com os olhares que atrai por estar vestida de maneira diferente em relação às outras crianças.
“Às vezes o pessoal acha estranho quando eu me troco, mas é legal”, disse Rayka, que treina às terças e quintas no Centro Esportivo Juscelino Kubitschek.
Texto: Lucas Mariano- lucasmariano@prefeitura.sp.gov.br
Imagem: Paulo Dias - psdias@prefeitura.sp.gov.br
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