Bosque da fama – A grandeza resiste ao tempo

Vamos conhecer os nomes que serão eternizados pelo Bosque da Fama deste ano, no dia 08 de dezembro

A natureza, por sorte do homem, é resiliente. Virão décadas, milênios, e ela se reinventará, achará o seu espaço e vai continuar lutando por ele. Esta característica, a de manter o foco apesar das distrações e problemas, é ponto em comum entre os homenageados deste ano do Bosque da Fama.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Afinal, persistência e objetivo andam lado a lado. Ainda mais para atletas especiais. É o caso de Joon Sok Seo, talvez o menos conhecido do grupo. Vítima da poliomielite, aos dois anos de idade, ele perdeu parte dos movimentos do pescoço para baixo. O que o levou a pratica de fisioterapia na água. Algumas braçadas adiante e decidiu seguir o caminho do esporte, culminando com a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Sidney; ele repetiria o fato em Atenas.

Na Grécia, pouco antes de Joon e equipe faturar o segundo lugar no revezamento 4 x 50 medley, a equipe do voleibol feminino sofria uma derrota marcante para a Rússia, na semifinal, quando defendia o ouro da edição passada. Mas, como pode uma eliminação na semifinal ser tão negativa assim? Porque o comando do time brasileiro simplesmente é sinônimo de conquistas. José Roberto Guimarães: trata-se do único técnico campeão olímpico no masculino e feminino, além do que, também entrou em quadra como jogador para representar o país.

Vale lembrar que cada um dos nomes que vão integrar esta lista tem um currículo de encher páginas. Por isso vamos nos ater apenas àquelas mais notáveis. Neste caso, ao menos dois títulos devem estar gravados ao lado do nome Amaury Pasos. Também são as duas maiores vitórias do basquete brasileiro masculino. Bicampeão Mundial – 1959/1963; superando os favoritos norte-americanos na semifinal do primeiro título e na final do segundo. Era das mãos do armador Amaury que saiam as assistências daquele grupo épico.

Bem enganchadas no colarinho do kimono adversário. É assim que devem estar as mãos de um bom judoca. Lembrando que o peso médio Tiago Camilo soube ser forte pelo "caminho suave" - significado de judô. Ele colaborou com duas melhadas olímpicas (uma de prata em Sidney e uma de bronze em Pequim) para o esporte em que o Brasil mais venceu nas Olimpíadas. De quebra levou o mundial da categoria em 2007, ano que papou o ouro no Pan do Rio. 

Sobre o Bosque da Fama:




O Bosque da Fama é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo (SEME) em parceria com o Panathlon Club cuja meta é manter viva a memória esportiva com homenagens - póstumas ou não - a pessoas que tenham atingido grandes feitos no esporte.

Desde 2008, uma área reservada no Parque das Bicicletas – Moema, onde ficam também o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) e a SEME, serve de espaço para a formação deste verdadeiro bosque no qual cada árvore nativa germinada carrega o nome do atleta e suas conquistas.

O evento deste ano será dia 08 de dezembro, às 10 horas .

In Memorian:

Todo ano algumas árvores são plantadas em referência a personalidades do esporte que já faleceram. Neste ano serão homenageados Hideraldo Luis Bellini, Oberdan Cattani e Waldir Pagan Peres. Você acompanha no site da SEME um perfil de cada um deles nas próximas quartas feiras até o dia do evento. 
Fique ligado.


Texto: Pedro Piva- pedropiva@prefeitura.sp.gov.br
Imagem: Divulgação/SEME

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