O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili, reuniu-se, na última sexta-feira, dia 16 de janeiro, com o secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ), Vitore Maximiano, para apresentar ao Governo Federal e a outras autoridades municipais o projeto de pesquisa que usará métodos quantitativo e qualitativo para mensurar os impactos do Programa ‘De Braços Abertos’ nos usuários da região da Luz.

“Vimos com grande entusiasmo a iniciativa do mandato da deputada Luiza Erundina combinada com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) para que recursos fossem destinados para a qualificação técnica deste programa que é referência nacional e internacional de políticas públicas sobre drogas”, disse Vitore Maximiano, da Senad.

Na ocasião, também estiveram presentes Luciana Temer, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Paulo de Tarso Puccini, secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Leonardo Pinho, presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool (COMUDA), e Muna Zeyn, chefe de gabinete da deputada federal Luiza Erundina.

Representando a sociedade civil, Leonardo Pinho, presidente do COMUDA, saudou a iniciativa e reconheceu sua importância: “Essa pesquisa vem em um momento fundamental. Avaliar e discutir um programa como o ‘De Braços Abertos’ é muito importante porque ele quebrou um paradigma sob o qual estávamos presos no Brasil. Dos mais aos menos críticos, todos perceberam que é possível, a partir do Programa, construir uma política nacional de drogas pública e baseada na redução de danos”.

O orçamento para a execução da pesquisa advém de emenda parlamentar da deputada Luiza Erundina e o termo de convênio que possibilita o repasse de quatrocentos mil reais ao município foi assinado em 29 de dezembro de 2014 com a Senad. Segundo Maria Angélica Comis, assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas da SMDHC, o objetivo da pesquisa é “produzir conhecimento científico sobre o Programa, gerar dados sobre o perfil socioeconômico e de uso de substâncias dos beneficiários, e qualificar futuras ações do município com relação à política municipal de drogas”. O relatório final com os resultados do estudo deve ser apresentado dentro de um ano e a execução da pesquisa ficará a cargo de entidade da sociedade civil.