SMDHC visita Casa Bakhita

 

A Casa Bakhita recebeu na segunda-feira a visita da Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda, em companhia da Coordenadora de Políticas para Mulheres, Gislaine Caresia, e da supervisora técnica da Coordenação de Políticas sobre Álcool e Drogas da SMDHC, Cláudia Neves Vieira. Além das representantes da SMDHC estiveram presentes também a Coordenadora de Ação Social da OAB SP, Clarice D’Urso, a presidente da Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (Libras), Marta Lívia Suplicy, e outras representantes da entidade.

A visita foi realizada a convite da secretária, para que as mulheres conhecessem o trabalho da Casa Bakhita e o uso dado aos enxovais doados pelas duas instituições para o projeto “Menino ou Menina? Chá de Bebês”, além de entenderem um pouco mais sobre a importância da necessidade de um projeto como o “Mães da Luz”. As visitantes foram recebidas pela irmã Judith Lupo – presidente da ONG Nossa Senhora do Bom Parto, que cuida do espaço – e se comprometeram a continuar auxiliando nas doações, não só de enxovais mas também de outros itens (como produtos de higiene, fraldas, leite em pó) que são utilizados no abrigo.


Casa Bakhita

Fundada em 2006, com o apoio da entidade BomPar, a instituição funciona como lar transitório, abrigando crianças retiradas de seus pais pela Justiça (por causa de situações de dependência química ou extrema pobreza), ou deixadas em hospitais. Na casa, as crianças são acolhidas e cuidadas, à espera de adoção ou aguardam por decisão judicial para retornar à família.

O local abriga cerca de 20 crianças, cuidados 24 horas por dia. O nome do espaço homenageia a santa Josefina Bakhita (1869-1947), primeira santa africana.


Menina ou Menino? Chá de Bebês

Realizado a cada três meses, o projeto é uma estratégia criada pelas equipes do Consultório na Rua para que futuras mães aceitem o tratamento e acompanhamento do pré-natal. Segundo a equipe do programa, muitas gestantes em situação de rua queriam fazer o acompanhamento médico, mas temiam que os filhos fossem tirados delas quando nascessem – e, com o acolhimento, passam a ter uma perspectiva diferente.


Como incentivo, frequentadoras regulares das consultas ganham um ensaio fotográfico a partir do quinto mês de gravidez. Se a adesão for constante, no oitavo mês a futura mamãe recebe um enxoval completo. Além dos encontros trimestrais (dos quais outras mães que passaram pelo programa também participam, oferecendo apoio e troca de experiências), as gestantes são acompanhadas mensalmente em oito unidades do Consultório na Rua.