Políticas públicas de Direitos Humanos viram livro

Publicação “São Paulo para todos e para cada um”, lançada nesta quarta-feira (14), relata políticas adotadas desde a criação da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, em 2013, com três diferentes eixos em mais de cem páginas

Fonte: Secom

Foto: Fernando Pereira / Secom

Foi lançado na noite desta quarta-feira (14), em cerimônia na Praça das Artes, o livro “São Paulo para todos e para cada um”. A publicação relata em cem páginas a trajetória de elaboração e implementação das ações e políticas públicas da Secretaria Municipal de Diretos Humanos e Cidadania, criada em janeiro de 2013.

O livro está organizado em três eixos diferentes. Em “Uma Cidade Mais Humana”, foram agrupadas as políticas transversais, trazendo ações das coordenações de Direito à Cidade, de Direito à Memória e à Verdade, de Educação em Direitos Humanos e de Participação Social. Em “Uma Cidade para Todos e Todas”, a publicação fala sobre as ações de inclusão das populações mais vulneráveis e sobre as políticas para população LGBT, Migrantes, População em Situação de Rua e sobre Álcool e Drogas. O capítulo “Combate a Violações” abarca ações voltadas à proteção e à defesa de grupos vulneráveis ou prioritários, como as das áreas de Criança e Adolescente, de Juventude, de Idosos, de Trabalho Decente e do Balcão de Atendimento.

Em cada seção do livro estão descritos os públicos envolvidos, as estratégias mobilizadas, os resultados alcançados de cada umas das coordenações ou assessoria. Por exemplo, com programas como o Transcidadania e os centros de cidadania, o orçamento da Coordenadoria de Políticas LGBT cresceu de R$ 191,3 mil em 2012 para R$ 5,6 milhões em 2016, o que ajudou a transformar vidas como a de Priscilla Valentina. Ela morava na rua com seu companheiro e, após ingressar nas políticas municipais, concluiu o Ensino Fundamental, alugou um local para morar e agora atua nas unidades móveis dos centros de cidadania.

“O Transcidadania me deu o que eu nunca tive. Saí em revista como travesti, nem como homem ou mulher. Recebi formação em Direitos Humanos e aprendi quem eu sou e onde estou nessa terra. Hoje sei quem eu sou, o que posso e o que tenho”, disse a beneficiária do programa municipal,

Alguns atores que acompanharam de perto a atuação da secretaria estão representados nos depoimentos e até mesmo no desenho da capa. “Esses meses que passei como secretária-adjunta foram muito intensos e de grande aprendizado. Vi como é estar dentro da gestão e lembrei como era estar do outro lado, somente como uma militante que cobrava e batia. Acho que hoje terei mais paciência com o Poder Público, porque sei o quanto há pessoas comprometidas e querendo fazer um trabalho de verdade, efetivo”, afirmou a secretária-adjunta Djamila Ribeiro.