Acontece o primeiro Seminário Regional de Educação em Direitos Humanos e Cidadania

O encontro encerrou o ciclo de formação de Educação em Direitos Humanos e Direito à Memória e à Verdade

Na manhã da última sexta-feira (22), o CEU Jaçanã recebeu o primeiro Seminário Regional de Educação em Direitos Humanos e Cidadania. O encontro integra um ciclo de formações em Educação em Direitos Humanos e Direito à Memória e à Verdade destinado aos educadores da rede municipal.

“Eu vim aqui para saber o que era Educação em Direitos Humanos. E fiquei muito feliz em saber que eu faço educação em direitos humanos há 25 anos”, relatou Sônia, diretora da EMEF João Ramos.

Da esq. para dir: Diva Correia da Silva (DRE Jaçanã-Tremembé), Eduardo Bittar (SMDHC), Anivaldo Padilha e Carla Borges (SMDHC)

Idealizado pelas coordenações de Educação em Direitos Humanos e de Direito à Memória e à Verdade, ambas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), em parceria com a Diretoria Regional de Educação Jaçanã-Tremembé, o evento reuniu aproximadamente 200 participantes, entre coordenadores pedagógicos, professores, representantes dos Conselhos das escolas da região, de grêmios estudantis e da comunidade.

“Hoje, a importância do resgate da memória histórica e restabelecimento da verdade sobre o que aconteceu no Brasil naquele momento não é para simplesmente conhecer o passado, mas para entendermos que o nosso presente é feito do passado e o nosso passado continua presente”, reforçou Anivaldo Padilha, exilado, professor de Ciências Sociais e membro do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça (CMPVJ).

Além do bate-papo com o resistente, o coordenador de Educação em Direitos Humanos da SMDHC, Eduardo Bittar, rememorou a importância do 1º Seminário Municipal de Educação em Direitos Humanos, ocorrido em 2014, e falou sobre o compromisso da Secretaria em estimular a reflexão de educadores sobre questões que interferem na proteção dos direitos humanos e no respeito à cidadania por meio da formação.

“O Estado tem o dever de oferecer reparação para vítimas e o dever ainda maior de reparar as suas próprias vitimas. Seja uma reparação financeira, material ou simbólica. É nesta perspectiva de reparação simbólica que se situam as políticas públicas de memória”, esclareceu Carla Borges, coordenadora de Direito à Memória e a Verdade da SMDHC.

A abertura do Seminário ficou por conta do sarau VOPO, da EMEF Professor Paulo Carneiro.

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