Consulado do Equador adere ao acordo firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a Caixa para bancarização de imigrantes

De acordo com o termo, consulado se compromete a divulgar os acordos à população de seu país e colaborar na liberação de documentos

Em ato de adesão ocorrido nesta terça-feira (14), a Coordenação de Políticas para Migrantes deu mais um passo importante na ampliação da política de bancarização para imigrantes ao fechar um acordo em conjunto com o Consulado do Equador em São Paulo e a Caixa Econômica Federal. O acordo prevê ampliação da divulgação do tratado firmado em setembro do ano passado entre a população equatoriana residente na Cidade.

Segundo Paulo Illes, coordenador de Políticas para Migrantes da SMDHC, a bancarização é uma ação importante para garantir a cidadania e a inclusão dos imigrantes em São Paulo e reduzir a vulnerabilidade desta população. Com o acordo “os imigrantes passam a enviar remessas ao seu país de forma regular e não por meios informais, como são feitos hoje”, salientou. Além de Illes, estiveram no evento Luis Wladimir Vargas Anda (cônsul-geral do Equador em São Paulo) e Antonio Marsura (gerente regional da Caixa Econômica da Sé).

Em discurso, Paulo Illes destacou a importância de políticas públicas para imigrantes

 

Imigrantes equatorianos posam para foto com autoridades e integrantes da SMDHC

O acordo com a Caixa Econômica Federal prevê, além da abertura de conta-corrente e poupança, o acesso a serviços como o microcrédito e o envio de recursos para o exterior em condições facilitadas. Para abrir a conta, os imigrantes precisarão apresentar o protocolo de pedido de encaminhamento do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE); uma cópia do Sistema Nacional de Cadastramento de Registros de Estrangeiros (SINCRE), emitido pela Polícia Federal; o documento que originou o SINCRE (passaporte ou documento de identidade do país de origem); e o CPF, que pode ser obtido, em cerca de uma semana, com o protocolo da Polícia Federal e passaporte ou documento de identidade.