Foi renovado, na tarde de terça-feira (05/12), o termo de cooperação do projeto “Guardiã Maria da Penha”, durante solenidade realizada na sede do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Idealizado pelas Promotoras de Justiça que atuam no Grupo Especial da Violência Doméstica contra mulheres do MPSP (GEVID), o projeto reúne a atuação do MPSP, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) para garantir o cumprimento de medidas protetivas impostas judicialmente a mulheres vítimas de violência doméstica ou familiares.

O termo prevê ainda a capacitação de guardas civis metropolitanos para o socorro imediato e acolhimento humanizado da vítima, além da responsabilização do agressor. Em apenas dois anos foram efetuadas aproximadamente 28.500 visitas em 617 casos de violência. Com a renovação do termo de cooperação, agora a Guarda Civil Metropolitana passa a atender toda a cidade de São Paulo, e não apenas a região central.

Participaram da solenidade o Subprocurador-Geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubo, a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB, Kátia Boulos, a vice-corregedora do Ministério Público, Teresa Maldonado Exner, o secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, e a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda, que destacou: “Este é um projeto que salva vidas! São situações extremas, nas quais a guarda civil metropolitana é acionada para atender e socorrer mulheres que estão na iminência de serem agredidas e por vezes até mesmo mortas, no contexto da violência doméstica”.

Também estiveram presentes as Promotoras de Justiça idealizadoras do projeto, Valéria Scarance, Nathalie Malveiro, Sílvia Chakian e Fabíola Sucasas, a coordenadora de políticas para mulheres da SMDHC, Gislaine Caresia, e integrantes da Guarda Civil Metropolitana – que já participam dos atendimentos.