SMDHC discute a violência contra a mulher imigrante em oficina com servidores e sociedade civil

 

 

 

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio de uma ação conjunta entre as Coordenações de Políticas para Migrantes e Políticas para Mulheres, promoveu nesta terça-feira uma oficina para servidores e profissionais da rede sócio-assistencial de atendimento à mulher imigrante em situação de violência, como parte da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

Mais do que um simples debate, o objetivo do evento foi contribuir para melhorar o atendimento oferecido a esta população, integrando todos os equipamentos públicos disponíveis de forma a assegurar os direitos fundamentais de mulheres e adolescentes imigrantes e refugiadas no município de São Paulo.

Realizada no auditório da Prefeitura Regional da Sé, a oficina discutiu situações de violência em diversas culturas, dificuldades enfrentadas pelas migrantes para acionar a rede de atendimento, obstáculos originados por diferenças culturais e propostas de soluções para que o acolhimento seja realizado da melhor maneira possível. O evento contou ainda com o apoio das agências da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, da ONU Mulheres, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), do Centro de Apoio e Pastoral do Imigrante (CAMI) e do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI).

A mesa de abertura contou com a presença da representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fernanda Ranña, da representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Camila Sombra, e da Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda.

“Não é a sociedade civil que escolhe os rumos das guerras, as questões que levam à instabilidade financeira e econômica, fatores que forçam as pessoas a migrar. Mas nesse processo as maiores vítimas são sempre mulheres e crianças. Por isso é necessário que saibamos nos colocar no lugar do outro, para que estes migrantes possam se sentir acolhidos. É parte de nosso trabalho e nossa responsabilidade fazer com que estas pessoas se sintam fortalecidas e bem vindas, para que possam adotar e amar nossa cidade plenamente, como seu novo lar”, concluiu a secretária.