São Paulo é a única cidade brasileira associada à Rainbow Cities Network e à Cidade Arco-Íris

 

 

Em 2016 São Paulo foi a 31ª cidade a se associar à Rainbow Cities Network (RCN), sendo a primeira da América do Sul.
A Rainbow Cities Network (RCN), rede internacional de governos locais para o combate à discriminação e à homofobia e pela promoção dos direitos da população LGBT, busca promover o intercâmbio de experiências, intervenções e iniciativas em políticas LGBT, tendo em vista que por meio desse canal as cidades podem aprender da experiência e das boas práticas de outras, visando aumentar o impacto e eficácia das políticas locais dessa temática. A Rainbow Cities se reúne anualmente, sempre em uma cidade diferente. A relação da SMDHC com a RCN foi consolidada em Amsterdam (cidade-sede da rede) em agosto do ano passado, quando a Secretaria foi convidada pela prefeitura holandesa a participar da parada LGBT da cidade. Na ocasião, a entrada da PMSP na rede foi fortemente encorajada.O processo de adesão à RCN se deu por meio de assinatura de memorando de entendimento e envio de resumo sobre as políticas LGBT implementadas pelo governo local. Esses documentos passam pela avaliação dos demais membros da rede que aprovam a adesão da nova cidade. São Paulo foi aprovada por unanimidade.

 


Cidades Arco-Íris


Pela qualidade das políticas públicas de garantida de direitos LGBT, São Paulo foi a única cidade brasileira a participar da fundação da Rede Latino Americana de Cidades Arco-Íris (RLCA), criada no mês de abril deste ano, no México.
O objetivo da rede é a troca de experiências e de boas práticas em garantia de direitos LGBT. A rede conta com cidades como Bogotá e Medellín, na Colômbia, Montevidéu, no Uruguai e Buenos Aires, na Argentina. O coordenador de políticas LGBT, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Ivan Batista, representou São Paulo no evento e assinou o termo de adesão da cidade à RLCA.

As cidades de São Francisco de Quito, no Equador, e Assunção, no Paraguai, participaram da rede como cidades observadoras para futuro ingresso à rede.

Segundo Batista, é necessário que as cidades da América Latina estejam mais conectadas e busquem juntas soluções para combater a desigualdade e o preconceito contra LGBT. “É necessário que essas várias realidades dentro da América Latina se conectem para buscar juntas soluções de combate à desigualdade e o preconceito”, explica.
A adesão de São Paulo na RLCA reafirmou o compromisso da cidade com a promoção dos direitos humanos e o compartilhamento de boas práticas de inclusão das pessoas LGBT na sociedade.

A cidade de São Paulo é pioneira em políticas para LGBT. Em 2005, foi a primeira cidade do país a criar uma coordenadoria direcionada para a comunidade LGBT.