Paula da Costa, ex-beneficiária do Transcidadania, é a nova integrante da Unidade Móvel do Centro de Cidadania LGBT Luana Barbosa dos Reis

Paula da Costa, ex-beneficiária do Transcidadania, é a nova integrante da Unidade Móvel do Centro de Cidadania LGBT Luana Barbosa dos Reis

Paula da Costa, 42 anos, é mulher transexual e ex-beneficiária do Transcidadania. Atualmente cursando o ensino médio, já atuou como agente de prevenção na Unidade Móvel do Arouche e agora agrega sua experiência ao trabalho que está sendo desenvolvido na Unidade Móvel de Cidadania LGBT Norte. Contratada pela empresa que presta serviço na Unidade, Paula dá apoio operacional e logístico para que as atividades ocorram em diversos pontos da Zona Norte de São Paulo.

Segundo Maude Salazar, coordenadora do Centro de Cidadania Luana Barbosa dos Reis, o processo de inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho é algo que começa no próprio serviço do Centro de Cidadania. “Temos lutado muito pela empregabilidade trans. Dar visibilidade e voz a essas pessoas no próprio Centro de Cidadania LGBT é um exemplo a ser seguido por outras instituições e empresas”, ressaltou.

A Coordenação de Políticas LGBT entende a dificuldade de incluir pessoas trans no mercado de trabalho e vem dialogando continuamente com a iniciativa privada, a fim de sensibilizar as instituições quanto à empregabilidade trans. Essa luta é prioridade e cada avanço deve ser comemorado – por isso, parabéns à Paula da Costa por mais essa conquista!

 

Transcidadania

O objetivo do Transcidadania é a elevação da escolaridade para pessoas trans e travestis em situação de vulnerabilidade, oferecendo acompanhamento psicológico, pedagógico e também social para que possam ser inseridas no mercado de trabalho. Nos Centros de Cidadania LGBT as beneficiárias e beneficiários recebem estes acompanhamentos, além de participar de atividades pedagógicas e culturais.

O Programa Transcidadania foi descentralizado e agora está presente nos 4 Centros de Cidadania LGBT de São Paulo (nas regiões Sul, Leste, Norte e Centro), contribuindo para que os serviços regionais atendam toda a população, englobando a cidade inteira – afinal, existem pessoas trans e travestis em toda a capital. Assim, a rede de serviços locais se adapta à demanda da população, tornando-a mais acessível, humana e democrática. Cerca de 290 pessoas já foram atendidas pelo Transcidadania.