Jovens do Bolsa Trabalho visitam o Parque da Juventude

 

 

 

Jovens do programa Bolsa Trabalho, desenvolvido pela Prefeitura Municipal, participaram na segunda-feira (14) de uma atividade de direitos humanos no Parque da Juventude, Zona Norte de São Paulo. Eles foram conhecer o local que abrigava o Complexo Penitenciário do Carandiru, inaugurado em 1956 e que durante 40 anos abrigou mais de 8 mil presos.

Considerado o maior da América Latina, o presídio ganhou evidência nacional pelo episódio conhecido como Massacre do Carandiru – em 1992, a intervenção de policiais militares para conter uma rebelião resultou na morte de 111 penitenciários. O ocorrido acabou resultando na interdição do presídio.

Em 1999, o Governo do Estado promoveu um concurso público para a concepção do projeto arquitetônico de um parque público e de uma biblioteca pública. Anos mais tarde, em 2002, o prédio do presídio foi parcialmente demolido, sendo mantidos no local os referenciais históricos da época, com a inclusão de áreas de lazer e entretenimento ao ar livre, espaço canino e espaço aberto para shows e eventos. O parque abriga também a Biblioteca de São Paulo, com mais de 35 mil títulos.

Participaram da atividade promovida pela Coordenação de Políticas para a Juventude, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, trinta jovens do programa Bolsa Trabalho, que puderam conhecer todos os detalhes da história do local que hoje é um dos mais visitados da cidade.


Bolsa Trabalho
O programa Bolsa Trabalho é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo, a partir de uma parceria entre as secretarias municipais de Emprego e Empreendedorismo, Direitos Humanos e Cidadania e Inovação e Tecnologia, para jovens com idade entre 16 e 20 anos.

As aulas acontecem nas sedes dos 12 FabLabs existentes em São Paulo – equipamentos da Secretaria Municipal de Emprego e Empreendedorismo localizados em diferentes pontos da região de São Paulo, para desenvolver projetos de tecnologia como start-ups. Nos FabLabs os jovens bolsistas participam de cursos de tecnologia de terça à sexta-feira; nas segundas e sextas-feiras ainda assistem a aulas de Direitos Humanos, na sede da SMDHC, no centro de São Paulo.

Os jovens recebem uma bolsa no valor de R$ 493, condicionada à freqüência de no mínimo 85% das aulas. A renda de cada integrante da família não pode ultrapassar o valor equivalente a meio salário mínimo, e o aluno deve residir próximo a um dos 12 FabLabs.