Instituído por decreto da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, o Dia Internacional dos Povos Indígenas tem como objetivo lembrar a importância da conscientização sobre a inclusão dos povos indígenas, muitas vezes marginalizados ou excluídos dos direitos humanos.

A data busca garantir autonomia e valorização às diversas etnias indígenas do planeta, expressando o reconhecimento internacional em relação a esses povos que ainda carecem da manutenção de alguns de seus direitos mais básicos.

Segundo dados da própria ONU, a população indígena no mundo é de cerca de 370 milhões de pessoas, aproximadamente de 5% da população mundial. No entanto, de acordo com a própria instituição, compõem quase um terço da população mais pobre do mundo – expostos a problemas como doenças, discriminação, baixa expectativa de vida e ameaças territoriais.

No Brasil, de acordo com o censo demográfico de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população indígena era de 817,9 mil pessoas. O município de São Paulo, segundo o censo, representava a quarta cidade brasileira com maior população indígena, reunindo 1.002 integrantes das aldeias Tenonde Porã e Krukutu, localizadas em Parelheiros, 583 da Aldeia do Jaraguá e 403 do distrito do Morumbi, num universo de 12.977 indígenas. O número total considera o fato de que indígenas não aldeados e etnias oriundas de outras localizações do país também dão forma à população paulistana, como aqueles que integram as etnias Fulni-ô, Atikum, Kariri-Xocó, Pankararé, Potiguara, Terena e Kaingang.

O Dia Internacional dos Povos Indígenas é um dia para refletirmos, oferecendo respeito a esses irmãos e homenageando todas as contribuições que esses povos transmitiram para as mais diversas civilizações no mundo.