Universidade Aberta da Pessoa Idosa forma 550 alunos

Turmas das cinco unidades receberam seus diplomas e comemoraram a conquista

Humanidades, Artes, Cultura, Industrialização, Urbanização e Biologia do Envelhecimento. Esses são alguns dos assuntos abordados nos cursos da Universidade Aberta da Pessoa Idosa (Uapi) que formou mais uma turma na última quinta-feira (1). O salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) recebeu as 550 formandas e formandos, além de familiares, amigos e professores que prestigiaram a cerimônia.

A celebração contou com uma apresentação de coral do projeto cultural da Unidade Parelheiros

A Uapi funciona de forma gratuita e sem pré-requisitos nos CEUS Aricanduva, Parelheiros e Cantos do Amanhecer e em duas unidades da Universidade Federal de São Paulo, parceira do projeto, em Santo Amaro e Vila Clementino. O objetivo do projeto é dar oportunidades de acesso a novos conhecimentos e promover a reflexão dos direitos da pessoa idosa, incentivando a independência e reinserção social dessa população.

Em sua fala, Guiomar Lopes, coordenadora de Políticas para Idosos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, responsável pelo projeto, lembrou o interesse dos alunos ao longos aulas e a importância da participação dos idosos no debate político. “Descobrimos artistas e poetas em atividades como o sarau e temos pessoas que se tornaram lideranças importantes em cada uma das unidades. É uma vitória enorme chegarmos até aqui e isso só foi possível com a colaboração e empenho de todos vocês”, lembrou.

O secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Felipe de Paula parabenizou todos os colaboradores da pasta, parceiros do projeto e os formandos, ressaltando a relevância da iniciativa em uma cidade como São Paulo. “O maior agradecimento aqui é para vocês (formandos (as) ) por acreditarem no Poder Público. Essa gestão acredita em uma cidade de todos, da criança até a terceira idade”, pontuou.

A formanda Antonia Ferreira tem 71 anos e contou que pretende continuar os estudos. “Foi muito bom isso aqui, eu aprendi coisas que não sabia. O que eu mais gostei foi a parte de saúde, nutrição e educação física, mas agora quero fazer um curso de informática para aprender a mexer nisso aqui direito”, brincou ao apontar o celular aberto no aplicativo Whatsapp.

A coordenadora Guiomar com a formanda Antonia