Festival na Praça do Patriarca tem Coral da GCM e entrevista coletiva mirim

 

Quem passou pela Praça do Patriarca na tarde desta quarta-feira (13) parou para apreciar a apresentação de diversos cantos a capella (sem acompanhamento instrumental), feita pelo coral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), como parte da programação do 5º Festival de Direitos Humanos. A secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda, prestigiou o evento acompanhada do coordenador de Educação em Direitos Humanos e Promoção do Direito à Cidade, Veguinaldo Rodrigues Filho,

A participação da GCM no Festival não poderia ter sido mais adequada. “A Guarda Civil Metropolitana também cuida dos direitos humanos, porque ter segurança é um direito de todos. O coral cria essa conexão entre a comunidade paulistana e a GCM, que zela para que esses direitos prevaleçam”, definiu o subinspetor e regente do Coral, David Bastos. A apresentação teve também a participação da inspetora da classe especial, Rosangela Franco, com regente.

Além do coral, o Festival de Direitos Humanos contou com uma participação especial: o grupo Imprensa Jovem, formado por estudantes da Escola Municipal de Educação Fundamental (EMEF) Alceu Amoroso Lima, que acompanhou as apresentações e conversou com o público para o jornal da escola. Os alunos, com idades entre 10 e 13 anos, realizaram as entrevistas sob a coordenação das professoras Maria Aparecida Gonçalves e Edna Aparecida da Costa Garcia.

Uma das entrevistadas pelos alunos foi a secretária Eloisa Arruda com temas relacionados aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes e também do cidadão paulistano. Ela utilizou de exemplos cotidianos como o respeito ao assento reservado de ônibus, direito à educação e até de brincar. A secretária ainda abordou questões ligadas à vida escolar como o respeito ao próximo e bullying. “Exercer os direitos humanos é se colocar no lugar do outro, entender a dor do outro, respeitá-lo. Essa é uma prática que deve acontecer todos os dias”.

Para a professora Edna Aparecida, o Festival de Direitos Humanos é extremamente importante. “Ações como estas ajudam no crescimento de cada uma delas (as crianças), e no conhecimento de outras culturas – aqui, por exemplo, encontramos as ocupações indígenas e os conselhos dados pela secretária foram fundamentais. Não era uma mãe falando ou a professora, mas sim uma autoridade em Direitos Humanos, o que contribui ainda mais para a afirmação da criança como cidadã”.